Abordagem educacional com respeito mútuo e incentivo correto para promover bem-estar emocional, desenvolvimento saudável das finanças.
Não sei quem aqui já ouviu falar da importância das finanças ou da educação financeira. Elas consistem em um conjunto de conhecimentos e práticas que visam o equilíbrio das contas e a tomada de decisões conscientes em relação ao dinheiro, promovendo a segurança financeira e a qualidade de vida.
É fundamental incorporar a educação financeira positiva nas finanças desde cedo, ensinando valores como o planejamento, a poupança e o investimento. Dessa forma, é possível construir uma base sólida para lidar com as questões financeiras ao longo da vida, garantindo um futuro mais próspero e tranquilo.
Reflexões sobre Finanças e Educação Financeira
Assunto sério, mas que desembarcou nas redes sociais em tom de ironia e às avessas. Como será que isso se daria nas finanças? Resolvi testar. O que você prefere: dedicar meia hora do seu dia para saber exatamente o quanto ganha, o quanto paga de impostos, o volume de gastos, tamanho das dívidas, ou trabalhar incansavelmente 50 horas na semana, fazendo o que detesta, sem tempo para a família apenas para ter dinheiro no fim do mês para pagar os boletos, mesmo sabendo que na maioria dos meses o dinheiro não vai dar nem para isso?
Segundo uma pesquisa da consultoria McKinsey & Company divulgada no começo desse ano, um em cada três brasileiros não está satisfeito com o trabalho. A pesquisa ainda mostra que 37% dos profissionais para deixarem seu atual trabalho, precisam ter outra vaga engatilhada, caso contrário, não há escolha. Outros 37% têm o desejo de pedir demissão para ter mais tempo livre na vida, mas sem grana, não dá. Muitas pessoas carregam nas costas a insatisfação do que fazem por não ter liberdade financeira para promover as mudanças que gostariam. Porém, não dedicam um décimo do seu tempo útil para tal função. Trabalhar mais não necessariamente fará a pessoa prosperar mais. A fórmula mais eficaz será sempre a de trabalhar melhor, evitar desperdícios e começar a poupar. E aí já emendo mais uma.
O que você prefere: diminuir seus gastos e viver com no máximo 90% do que ganha, sabendo que lá na frente isso pode fazer toda a diferença na vida, ou fazer parte do grupo dos 99% dos brasileiros que não conseguem se sustentar na aposentadoria, dependem dos filhos, de outros parentes ou do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social)? Parece absurdo quando colocado dessa maneira, mas 50% das pessoas não aposentadas acreditam que virão do INSS os recursos que as sustentarão na aposentadoria. É isso que aponta o Raio-X do Investidor da Anbima em sua 7ª edição. O caminho é fazer no presente o que poucos querem, para poder no futuro usufruir daquilo que poucos podem.
A educação positiva às avessas pode, ao menos nas finanças, trazer o senso de urgência necessário sobre a gravidade da coisa. O brasileiro gasta mal, investe pouco e não se prepara para o amanhã. No fim das contas esse jeitinho de ensinar pode servir de incentivo correto para que os problemas sejam encarados o mais rápido possível, o bem-estar financeiro e o equilíbrio emocional se tornem uma constante e o desenvolvimento saudável das finanças passe a ser uma realidade. A abordagem educacional baseada em princípios de respeito mútuo e incentivo é fundamental para uma educação financeira positiva e correta. É essencial entender que o correto manejo das finanças está diretamente ligado ao bem-estar emocional e ao desenvolvimento saudável de uma vida financeira equilibrada.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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