Investidores podem ajustar suas posições em grupos múltiplos de dez de suas ações de capital social entre 13 de maio e 14 de junho. Essas ações serão recolhidas, agrupadas e vendidas em lotes múltiplos de dez. Aprox. 66 milhões de frações serão recolhidas e reagrupadas para leilão.
Os acionistas da Oi aprovaram, em reunião extraordinária realizada nesta sexta-feira (10), o grupamento das ações da empresa, na proporção de dez ações para uma. A decisão foi tomada visando fortalecer a posição da Oi no mercado e atrair novos investidores.
Além dos acionistas, os titulares de ações também foram informados sobre a mudança, que tem como objetivo simplificar a estrutura acionária da Oi e facilitar a negociação no mercado de capitais. Os investidores agora terão uma visão mais clara do valor das ações da empresa, o que pode impulsionar novas oportunidades de negócio.
Reestruturação do Capital Social da Oi e Impacto nos Acionistas
A reestruturação do capital social da Oi está em curso, com a perspectiva de dividir a empresa em 66 milhões de ações. Dentre essas ações, 64,4 milhões serão ordinárias, enquanto 1,6 milhão serão preferenciais. Esse movimento tem gerado expectativas e reflexões entre os acionistas da Oi; e investidores interessados no futuro da empresa.
No cenário atual, as ações ordinárias da Oi fecharam o dia cotadas a R$ 0,66, enquanto as preferenciais foram negociadas a R$ 1,82. Com base nesses números de fechamento, após o grupamento, os valores unitários das ações subiriam para R$ 6,60 e R$ 18,20, respectivamente. Essa mudança impactará diretamente os titulares de ações da Oi, que terão um novo cenário para avaliar e ajustar suas posições.
Os acionistas terão um período determinado, entre 13 de maio e 14 de junho, para ajustarem suas posições em lotes múltiplos de dez. A partir de 17 de junho, as ações da Oi serão negociadas exclusivamente na proporção grupada, o que exigirá dos investidores uma adaptação às novas condições de mercado. É importante ressaltar que eventuais frações resultantes desse processo serão reagrupadas e leiloadas na B3, com os valores arrecadados sendo distribuídos de forma proporcional aos titulares das frações.
Essa reorganização do capital social da Oi reflete um momento de transformação e ajustes no mercado de ações, com potenciais impactos e oportunidades para os acionistas e investidores envolvidos. É fundamental que os interessados estejam atentos às mudanças e preparados para as novas dinâmicas que surgirão a partir desse grupamento de ações.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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