A volta do Sr. Nelson como CEO da Vivara levanta dúvidas sobre a estratégia da empresa e desempenho das ações. A teleconferência abordará a abertura do capital e a internacionalização.
Qual a repercussão do retorno do fundador da Vivara ao cargo de CEO? Após o anúncio surpreendente, o mercado observa atentamente as movimentações da maior rede de lojas de joias do Brasil.
A notícia impactou não apenas os investidores, mas também os clientes da renomada joalheria. A expectativa é que essa mudança traga novos desafios e oportunidades para a marca, consolidando ainda mais a posição da Vivara no mercado nacional. Agora, resta aguardar para ver como as estratégias adotadas pelo novo CEO irão influenciar o futuro da empresa.
Desempenho das ações da Vivara
Pouco antes das 15h55, as ações da renomada joalheria Vivara sofriam uma queda de 14,45%, sendo negociadas a R$ 26,28. Essa queda, decorrente da mudança na liderança da companhia, levantou temores de que haja uma guinada na estratégia já consolidada. Os analistas e investidores que acompanhavam o desempenho das ações desde 2021 se viram surpresos com a renúncia de Paulo Kruglensky, que comandava a empresa até então.
Guinada na estratégia da Vivara
O mercado reagiu de forma negativa ao anúncio, refletindo as preocupações acerca de possíveis alterações na estratégia da Vivara. A falta de interações substanciais dos investidores com o Sr. Nelson, que assumiu a posição de CEO após o IPO da companhia, contribui para esse cenário de incertezas. A abertura do capital, realizada em 2019, marcou uma nova fase na história da joalheria.
Sr. Nelson e a Vivara
Com a mudança de comando na Vivara, o Sr. Nelson Kaufman volta a assumir um papel ativo na gestão da empresa que ajudou a construir. Há 13 anos ele deixou a companhia nas mãos de seu filho, Márcio, que posteriormente passou o bastão para Kruglensky, sobrinho do fundador. No entanto, a situação atual não expressa a típica volta do fundador em momentos de dificuldade.
Reconhecimento do bom momento da Vivara
O desempenho positivo da Vivara durante a pandemia é notável. Mesmo com os desafios enfrentados pelo varejo nacional, a empresa prosperou, lançando com sucesso a marca Vivara Life. No terceiro trimestre, a receita líquida cresceu 16,4%, totalizando R$ 457,3 milhões, com lucro líquido de R$ 76,5 milhões e Ebitda ajustado em ascensão para R$ 88,6 milhões. Esse sucesso é refletido no desempenho das ações.
Teleconferência e internacionalização da Vivara
Em uma teleconferência realizada em 18 de março, Nelson Kaufman anunciou seu desejo de levar a Vivara para o mercado internacional. Com 330 lojas em território nacional, a expansão global representa um novo desafio para a joalheria. A internacionalização sempre foi uma possibilidade considerada, mas até então não concretizada.
Impactos da estratégia na Vivara
A proposta de internacionalização e as estratégias recentes da Vivara estão levantando questões entre analistas e investidores. A mudança de liderança causou certa inquietação, principalmente diante de rumores sobre conflitos internos. A governança da empresa pode ser afetada, segundo relatos de fontes internas.
Opinião dos analistas sobre a Vivara
Para os analistas da XP, a volta de Nelson Kaufman não demanda uma alteração significativa na recomendação de compra, uma vez que ele possui vasta expertise no setor. A expectativa é que ele mantenha a estratégia atual da empresa, mesmo com os planos de expansão internacional. O futuro da Vivara continua a despertar interesse e expectativas no mercado.
Fonte: @ NEO FEED
Comentários sobre este artigo