Junta médica não identifica restrição cognitiva em Amanda Partata; sem doença mental.
Um laudo pericial elaborado pela equipe médica do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) revelou que a advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, responsável por envenenar e causar a morte do ex-sogro e da mãe dele, em Goiânia, estava ciente das ações que cometeu. A análise para avaliar a provável insanidade mental de Amanda foi solicitada pela sua defesa, a fim de compreender melhor o quadro psicológico da acusada, diante dos envenenamentos ocorridos.
É indispensável investigar a presença de substâncias nocivas nos corpos das vítimas para confirmar a ocorrência do envenenamento. A análise minuciosa dos sintomas de intoxicação e o rastreamento das possíveis fontes de envenenar são cruciais para esclarecer os fatos e garantir a justiça no caso, ressaltando a gravidade do uso deliberado de substância nociva para fins criminosos.
Investigações sobre o Envenenamento de Mãe e Filho em Goiânia
Conforme a denúncia apresentada, em 17 de dezembro de 2023, a advogada Amanda Partata levou alimentos contaminados propositalmente com veneno e os ofereceu aos familiares do ex-namorado. A avaliação realizada pela junta concluiu que Amanda agiu com planejamento e premeditação. A análise psiquiátrica, feita em abril deste ano, não identificou restrição cognitiva ou doença mental que pudesse limitar a capacidade de Amanda de compreender seus atos. Segundo o documento da junta do TJ-GO, ‘nos atos de Amanda, podemos observar traços evidentes de planejamento, premeditação e cuidados para evitar a descoberta de seu intento criminoso’.
As investigações apontaram que a advogada comprou os alimentos e adquiriu 100 ml de substância nociva, a qual foi utilizada para envenenar intencionalmente as vítimas. O circuito de segurança de um estabelecimento comercial registrou a compra dos alimentos. Ao chegar à residência da família do ex-namorado, Amanda ofereceu os alimentos envenenados ao ex-sogro e à mãe dele. Apesar dos exames realizados, que testaram os corpos das vítimas para mais de 300 tipos de substâncias, todos os resultados foram negativos. A identificação do veneno utilizado só foi possível após a descoberta de uma nota fiscal do produto.
As apurações revelaram que a advogada pesquisou detalhes sobre a substância venenosa na internet para cometer o crime. Amanda está sob custódia, embora refute as acusações de envenenamento. A complexidade desse caso de intoxicação deliberada destaca a importância das investigações minuciosas e da análise cuidadosa dos fatos. A situação envolvendo o envenenamento em Goiânia permanece em destaque nas manchetes, evidenciando a gravidade dos eventos e as ramificações desse ato trágico e injustificável.
Fonte: @ Metropoles
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