Advogado responde com ironia a exigência de comprovação de renda dele e da esposa para justiça gratuita, questionando se honorários também serão protegidos.
Um advogado atuante em causa própria recebeu uma exigência incomum de uma desembargadora do TJ/SP, que solicitava informações financeiras de sua esposa para conceder justiça gratuita a ele. Em resposta, o advogado optou por uma abordagem irônica, questionando a necessidade de tal informação.
Como defensor de seus próprios direitos, o advogado argumentou que a solicitação era desnecessária e que a justiça gratuita deveria ser concedida com base em sua própria situação financeira. A justiça gratuita é um direito fundamental e não deve ser condicionada a informações irrelevantes. A transparência é essencial, mas não pode ser usada como um meio de obstruir o acesso à justiça. O advogado, como representante de si mesmo, buscou defender seus direitos e garantir que a justiça seja feita de forma justa e imparcial.
Advogado em Situação Financeira Difícil
Um advogado, defensor de uma causa, encontrou-se em uma situação financeira complicada e teve que explicar sua situação ao tribunal. Com 48 anos de idade, ele afirmou que não poderia considerar a opção de se tornar um ‘michê’ devido à sua idade e aparência física, que inclui uma ‘barriguinha proeminente’ e cabelos brancos.
A magistrada responsável pelo caso questionou as alegações de insuficiência financeira do advogado, destacando a evolução patrimonial dele em declarações de imposto de renda de anos anteriores, além de contas bancárias em várias instituições. Ela também determinou que o advogado juntasse os extratos das contas bancárias de sua esposa.
Advogado Contestou a Exigência
Em resposta, o advogado contestou a exigência, afirmando que a gratuidade de justiça é um benefício pessoal e que sua esposa não deveria ser envolvida na análise financeira, já que não é parte no processo. Ele também mencionou que seus honorários, embora protegidos por lei contra penhora, foram bloqueados por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP), agravando suas dificuldades financeiras.
O advogado, que atua como procurador e representante de sua própria causa, enfatizou que depende de ajuda de familiares para custear suas despesas e que não acredita em soluções fáceis, como o ‘jogo do tigrinho’. Ele também mencionou que, devido à sua idade e saúde, a ‘tadalafila’ representa um perigo para ele e que não pode considerar a opção de se tornar um ‘michê’.
Por fim, o advogado pediu que a desembargadora intime sua esposa caso insista no exame de declaração de imposto de renda e extratos bancários dela. O processo em questão é o 1003421-41.2021.8.26.0132.
Fonte: © Migalhas
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