Comportamento agressivo em cães não é determinado apenas pela predisposição genética, mas também pelo contexto social e características individuais.
A agressividade em cães é um tema que gera muita discussão e preocupação entre os donos de pets. Embora exista uma predisposição genética para comportamentos agressivos, isso não significa que o cão vá necessariamente desenvolver esses comportamentos. A agressividade pode ser influenciada por uma combinação de fatores, incluindo a genética, o ambiente e a socialização.
Quando um cão se sente ameaçado ou estressado, pode reagir com violência, agressão ou hostilidade. Isso pode se manifestar de várias maneiras, desde latidos e rosnados até ataques físicos. É importante lembrar que a agressividade em cães é um problema sério que pode ser prevenido com treinamento adequado e socialização. Além disso, é fundamental entender que a agressividade não é um problema do cão, mas sim um sinal de que algo está errado e precisa ser abordado. Aprender a reconhecer os sinais de agressividade é fundamental para evitar situações perigosas e garantir a segurança de todos envolvidos.
A Agressividade dos Animais: Um Fenômeno Complexo
A agressividade dos animais é um tema que gera muita discussão e preocupação entre os donos de pets. No entanto, ao contrário do que muitos pensam, a agressividade não está diretamente ligada ao tamanho ou raça do animal. Em vez disso, é influenciada pelo contexto social e cultural em que o animal é criado. Além disso, a predisposição genética também desempenha um papel importante, mas não é o fator determinante para comportamentos violentos.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Psicologia (IP) da USP demonstrou que cachorros que brincavam e passavam mais tempo com seus tutores apresentavam menos chance de serem agressivos com estranhos. Além disso, os cachorros com maior peso também apresentaram menor tendência à agressividade. Essa análise foi feita através de um questionário on-line respondido por 665 tutores e teve como conclusão mais importante que é preciso ‘interpretar os dados e entender que o comportamento não é algo já predefinido, mas que emergiu ao longo do desenvolvimento a partir das características dos cachorros e das pessoas que interagem com eles’, segundo Briseida Dogo de Resende, professora do IP e autora do artigo.
As Causas da Agressividade
A agressividade pode ser uma resposta normal e adaptativa em alguns contextos, o que significa que qualquer cachorro pode potencialmente apresentar agressividade. As causas da agressividade são diversas e podem incluir causas clínicas, como a dor ou alterações hormonais, além de medo, estresse e dificuldade do cão em lidar com situações adversas. ‘Pode ter inúmeras causas, sendo as mais comuns causas clínicas, como a dor ou alterações hormonais. Além disso, também pode ser causada por medo, estresse e dificuldade do cão em lidar com situações adversas’, explica Marina Meireles, veterinária comportamentalista do Nouvet, centro veterinário de São Paulo.
Percebendo a Agressividade
O comportamento agressivo abrange uma ampla variedade de comportamentos, desde posturas corporais sutis e expressões faciais até ameaças e ataques explosivos. ‘Um comportamento agressivo ou reativo raramente surge ‘do nada’. É importante notar sinais sutis de medo ou ansiedade. Como uma postura corporal defensiva, lamber os lábios, desviar o olhar ou mesmo ficar ‘paralisado’, sinais que podem indicar que o cão está desconfortável com aquela situação’, explica Marina Meireles. Nesses casos, o tutor deve tentar tirar o animal da situação, para não intensificar o desconforto e evitar que aquele cão sinta que ‘tem’ que usar da agressividade para se defender.
Raça x Agressividade
Apesar de não ser fator determinante, há uma propensão a comportamentos agressivos que podem ser predispostos pela genética, ou seja, pela raça do cão. ‘Assim, algumas raças podem (acidentalmente ou não) acabar selecionando indivíduos mais propensos a demonstrar agressividade’, esclarece Marina Meireles. No entanto, o que mais influencia essa conduta violenta é o ambiente e o modelo de socialização desde os primeiros dias, entre quatro e dezesseis semanas de vida. ‘É importante evitar experiências traumáticas e promover uma socialização adequada para evitar comportamentos agressivos’, conclui.
Fonte: @ Terra
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