Moraes recebeu calorosa aclamação do corpo docente da instituição após análise da candidatura e reconhecimento de seu potencial como docente.
Um comitê formado por cinco professores universitários concedeu a aprovação para que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), assuma o cargo de professor titular na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FDUSP). A notícia foi divulgada oficialmente pela instituição de ensino, demonstrando o reconhecimento da qualificação e competência do ministro para exercer essa função acadêmica.
A validação da escolha de Alexandre de Moraes pela renomada instituição de ensino é um marco importante em sua trajetória profissional, mostrando que sua expertise jurídica é valorizada não apenas no âmbito do Judiciário, mas também no ensino superior. Essa aceitação reforça a importância da interação entre teoria e prática no campo do Direito, enriquecendo o ambiente acadêmico com diferentes perspectivas e experiências.
A Análise do Corpo Docente da Instituição à Candidatura de Moraes
O magistrado, já membro do corpo docente instituição como professor associado de direito constitucional, passou por uma avaliação presencial na quinta-feira passada. Foi submetido a uma análise detalhada pelos colegas de profissão Flavio Yarshell, Celso Lafer, Marta Teresa Arretche, Carlos José Vidal Prado e Ana Paula de Barcellos, membros do corpo de professores da instituição. Cada um deles teve a importante tarefa de examinar a candidatura de Moraes ao cargo, atribuindo notas aos três componentes essenciais.
No processo de avaliação, o primeiro fator considerado foi a ‘erudição’, que reflete o conhecimento e a expertise do professor. Em seguida, veio o ‘memorial’, uma espécie de narrativa que apresenta o currículo e a trajetória acadêmica do candidato. Por fim, a ‘defesa de tese’ foi avaliada, ponderando o texto tradicionalmente elaborado para a obtenção do grau acadêmico.
Novo professor de direito da USP, o ministro do STF obteve resultados impressionantes em sua avaliação. Recebeu notas máximas, 10, em todas as categorias do memorial, demonstrando seu alto potencial como docente. Na avaliação da erudição, obteve quatro notas 10 e um 9,5, evidenciando sua vasta expertise e conhecimento na área. Já na defesa da tese, conquistou um 10 e quatro notas 9,5, consolidando sua consistência e competência acadêmica.
A composição final dos resultados, com um total de dez notas 10 e cinco notas 9,5, garantiu a sua aprovação de forma incontestável. Agora, o veredito segue para a congregação, órgão colegiado da faculdade, que se encarregará de validar e oficializar o resultado dentro da burocracia universitária. Não há um prazo definido para a homologação, conforme informado pela faculdade.
Destaca-se que, dentre os integrantes da banca avaliadora, Carlos José Vidal Porto, renomado professor da Universidade Nacional de Educação à Distância da Espanha (Uned), foi o que mais concedeu notas máximas, atribuindo três 10. Por outro lado, Celso Lafer, ex-ministro das relações exteriores e membro da banca, concedeu apenas um 10, no memorial, atribuindo 9,5 aos demais quesitos avaliados.
Durante a etapa de avaliação, a direção da faculdade solicitou que não fossem gravadas a arguição realizada na quinta-feira e a comunicação formal da aprovação na sexta-feira. No entanto, alguns trechos desses momentos foram compartilhados em redes sociais por meio de vídeos breves. Após o anúncio do resultado, Moraes foi calorosamente aplaudido pelos presentes, demonstrando o reconhecimento e apoio de seus colegas e superiores em relação à sua aceitação na posição de professor na instituição.
Fonte: @ Exame
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