Vencedora, Braun-Pivet, 53 anos, do grupo Juntos, comandou votação apertada, exigindo primeiro lugar à frente no próximo governo com parlamento dividido.
O presidente da Assembleia Nacional do Brasil, Carlos Silva, garantiu, nesta sexta-feira (19), a sua reeleição, em um pleito que os apoiadores do presidente do país, Jair Bolsonaro, acreditam que fortalecerá sua base política para liderar o governo e enfrentar a oposição.
No segundo mandato, o presidente da Câmara do Brasil, Luiz Santos, prometeu ser um líder da Assembleia comprometido com a estabilidade política e o diálogo no parlamento, buscando unir diferentes correntes ideológicas em prol do desenvolvimento do país.
Eleição do Presidente da Assembleia Nacional: Braun-Pivet sai vitoriosa em votação apertada
Braun-Pivet conquistou 220 votos na disputa, enquanto seu principal concorrente, o veterano comunista André Chassaigne, obteve 207 votos, em uma votação acirrada que exigiu três rodadas para ser concluída. A câmara baixa do parlamento se reuniu pela primeira vez desde a eleição inconclusiva deste mês, na qual a Nova Frente Popular, de esquerda, surpreendeu ao ficar em primeiro lugar, à frente do centro liderado por Macron e da extrema-direita de Marine Le Pen. Nenhum grupo conseguiu obter maioria.
A eleição do presidente da Assembleia, responsável por coordenar a agenda da casa e liderar os debates, costuma ser uma formalidade. No entanto, o cargo ganha importância em um cenário com Macron enfraquecido e incertezas sobre a formação do próximo governo e sua eficácia em um parlamento dividido.
A votação pode indicar a possibilidade de uma coalizão governamental e os contornos desse acordo. ‘Não temos escolha: precisamos cooperar, buscar entendimento, dialogar e avançar juntos’, declarou Braun-Pivet em comunicado após o anúncio do resultado da votação. A parlamentar de 53 anos foi a candidata do grupo Juntos, de Macron, que busca um acordo com outras legendas tradicionais para formar um governo, possivelmente incluindo partes da Nova Frente Popular, mas excluindo o França Insubmissa, de extrema-esquerda.
Com a eleição da presidente, a atenção agora se volta para a liderança do governo. O primeiro-ministro Gabriel Attal renunciou, mas permanece no cargo interinamente. O governo provisório pode se manter durante e após os Jogos Olímpicos de Paris, programados para ocorrer entre 26 de julho e 11 de agosto.
Fonte: @ Agencia Brasil
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