IPCA de Abril ’24: 0,38%; acima de Março (0,16%) por 0,22 ponto %; no ano: 1,80%; 12 meses: 3,69%; abaixo de 3,93% (12 meses anteriores). Maior impacto em sete grupos de produtos e serviços tarifários, pesquisados em 12 meses anteriors. (Note: IPCA = Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Maio de 2024 registrou uma variação de 0,45%, superando em 0,07 ponto percentual a taxa de abril (0,38%). No acumulado do ano, o IPCA apresenta um aumento de 2,25% e, nos últimos 12 meses, de 4,05%, mantendo-se abaixo dos 4,20% observados no período anterior. Em maio de 2023, a variação havia sido de 0,55%.
No cenário econômico atual, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo é um indicador fundamental para medir a inflação e seu impacto no poder de compra dos Índice de Preços ao Consumidor Empregados. É essencial acompanhar de perto esses índices para compreender as tendências do mercado e tomar decisões financeiras mais assertivas.
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Abril – Destaques dos Grupos
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em abril. Os grupos que registraram os maiores impactos no índice do mês foram Saúde e cuidados pessoais (1,16%) e Alimentação e bebidas (0,70%), com 0,15 p.p. cada. Na sequência, tanto Vestuário (0,55%) como Transportes (0,14%) contribuíram com 0,03 p.p. Os demais grupos ficaram entre o -0,26% de Artigos de residência e o 0,48% de Comunicação.
No grupo Saúde e cuidados pessoais (1,16%), a maior contribuição (0,10 p.p.) veio dos produtos farmacêuticos (2,84%), após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março. Destacam-se as altas do antidiabético (4,19%), do anti-infeccioso e antibiótico (3,49%) e do hipotensor e hipocolesterolêmico (3,34%).
Em Alimentação e bebidas (0,70%), a alimentação no domicílio acelerou de 0,59% em março para 0,81% em abril. Foram observadas altas nos preços do mamão (22,76%), da cebola (15,63%), do tomate (14,09%) e do café moído (3,08%). A alimentação fora do domicílio (0,39%) registrou variação próxima à do mês anterior (0,35%). Enquanto o lanche desacelerou de 0,66% para 0,44%, o subitem refeição (0,34%) teve variação superior à observada no mês de março (0,09%).
Índice de Preços ao Consumidor Amplo – Grupos Habitação e Transportes
No grupo Habitação (-0,01%), a alta da taxa de água e esgoto (0,09%) foi influenciada pelo reajuste de 1,95% em Goiânia (1,75%), a partir de 1º de abril. Em energia elétrica residencial (-0,46%), reajustes tarifários foram aplicados em diversas áreas.
No grupo Transportes (0,14%), houve queda na passagem aérea (-12,09% e -0,08 p.p.). Em relação aos combustíveis (1,74%), somente o gás veicular (-0,51%) teve queda, enquanto o etanol (4,56%), a gasolina (1,50%) e o óleo diesel (0,32%) registraram alta nos preços. A variação do metrô (1,72%) foi influenciada pelo reajuste de 8,69% no Rio de Janeiro (5,07%), a partir de 12 de abril. Em ônibus urbano (0,01%), houve reajuste de 2,15% em Campo Grande (1,06%), a partir de 15 de março. A alta do subitem táxi (0,21%) decorre do reajuste médio de 17,64%, a partir de 22 de abril, em Recife (4,84%).
Nos índices regionais, somente Fortaleza (-0,15%) registrou queda de preços, por conta do recuo na gasolina (-3,97%) e na energia elétrica residencial (-3,80%). Já a maior variação ocorreu em Aracaju (0,78%), influenciada pelas altas da cebola (27,77%) e do tomate (23,20%).
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 de março a 30 de abril de 2024.
Fonte: @ Portal VGV
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