Times disputam título mineiro domingo, cena de Davi contra Golias, golaços e pressões em jogo chave pelo campeonato.
Nessa reta final do Campeonato Mineiro, Cruzeiro e Atlético-MG se preparam para mais um embate decisivo. Enquanto o Galo busca a glória do pentacampeonato, a Raposa almeja reafirmar sua posição como potência do futebol local. A saída repentina de Felipão antes da grande final poderia desestabilizar qualquer equipe, mas ambos os times estão determinados a sair vitoriosos.
A decisão de buscar uma reviravolta após momentos turbulentos faz parte do DNA dos grandes clubes. A trajetória até a final do Campeonato Mineiro foi repleta de desafios, mas agora é o momento de mostrar força e superar as adversidades. O Cruzeiro e o Atlético-MG estão prontos para escrever mais um capítulo emocionante em sua rivalidade histórica.
Final entre Atlético-MG e Cruzeiro: Hegemonia local em jogo
É quase um ‘Davi contra Golias’, mas pode também lembrar a fábula da corrida entre a lebre e a tartaruga. O andamento do placar no primeiro jogo, semana passada na novíssima Arena MRV, é o perfeito exemplo deste momento das maiores instituições do futebol em Minas Gerais.
O ‘Galo doido’ começou em ritmo intenso e se deu ao luxo de abrir o placar com um golaço marcado pelo zagueiro Bruno Fuchs, que até então nunca havia balançado as redes na carreira. Minutos depois, aumentou com um gol em que seu super-herói, Hulk, ‘só não entrou com bola e tudo porque teve humildade em gol’. O cenário permitia prever uma goleada histórica, mas a Raposa traiçoeira arquitetou uma volta por cima inesperada e saiu de lá com aquele tipo de empate que tem gosto de vitória. Aliás, o estádio tem um peso simbólico enorme no momento histórico dos clubes.
Foi a primeira vez que o Atlético mandou uma final contra o Cruzeiro em seu próprio estádio. Essa ‘casa própria’ novíssima escancara o poder econômico do Galo frente ao eterno rival. O gigante de concreto poderia, e deveria, ser um fator de pressão para os celestes. Só que esse feitiço se inverteu e tem jogado contra os atleticanos, que, estes sim, parecem assustados com a responsabilidade, quase uma obrigação, de imposição diante de um time muito menos estrelado (apesar do nome) na atualidade. No final das contas, é isso que está regendo a final e sua representatividade para os torcedores.
Mais do que o quadragésimo nono título atleticano ou o trigésimo nono do Cruzeiro, o que está em jogo neste domingo (7) no Mineirão, maior cenário dos encontros históricos de dois gigantes do futebol brasileiro, é a demonstração de força de um clube inferiorizado, que não aceita esta condição histórica momentânea e quer mostrar que diante das dificuldades sua camisa pode ser maior que a do adversário. O resultado pode ditar muito do que vai acontecer depois com eles.
Pressão e reviravoltas nos próximos jogos
Um Galo campeão estará revigorado para buscar grandes objetivos na temporada. O Cruzeiro, de taça na mão, dará lastro ao trabalho feito por Nicolás Larcamón para tentar pelo menos voltar à Libertadores no ano que vem, o que devolveria o Cruzeiro ao seu patamar histórico. A derrota, para ambos, pode dificultar os caminhos do que virá pela frente em 2024. O certo é que teremos, de novo, um duelo histórico para ambos.
Próximos jogos do Cruzeiro
- Atlético-MG (C): 07/04, 15h30 (de Brasília) – Campeonato Mineiro (final)
- Alianza Petrolera-COL (C): 11/04, 21h (de Brasília) – CONMEBOL Sul-Americana
- Botafogo (C): 14/04, 17h (de Brasília) – Brasileirão
Próximos jogos do Atlético-MG
- Cruzeiro (F): 7/4, 15h30 (de Brasília) – Campeonato Mineiro
- Rosário Central (C): 10/4, 19h (de Brasília) – CONMEBOL Libertadores
- Corinthians (F): 14/4, 16h (de Brasília) – Brasileirão
Fonte: @ ESPN
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