Multada em 1,84 bilhão de euros pela Comissão Europeia, a Apple sofreu com a reclamação de desenvolvedores de serviços digitais de conteúdos musicais na App Store.
Recentemente, a gigante tecnológica Apple divulgou novas diretrizes para os aplicativos de reprodução de música disponíveis na App Store em países da União Europeia, com o objetivo de permitir que informem aos usuários sobre alternativas para adquirir serviços digitais, conforme exigido pelas regulamentações do bloco.
A empresa sediada na Califórnia vem se adaptando às mudanças legislativas internacionais para garantir a conformidade com as leis de cada região. A transparência nas opções de compra de serviços digitais nos aplicativos da Apple é essencial para garantir uma experiência do usuário mais informada e acessível.
Apple muda regras na App Store após multa milionária da Comissão Europeia
O anúncio ocorre semanas após a gigante Apple ser multada em 1,84 bilhão de euros pela UE por prejudicar a competição de suas rivais no segmento musical por meio de restrições impostas na App Store. A Comissão Europeia afirmou em março que as restrições configuravam condições comerciais injustas e que a empresa deveria parar com tal conduta.
Mudanças após reclamação do Spotify
Após uma reclamação, em 2019, protocolada pelo serviço de streaming sueco Spotify, a Comissão acusou a Apple no ano passado de impedir a empresa e outros aplicativos de informarem usuários sobre formas de pagamento fora da App Store.
Novas possibilidades para desenvolvedores de aplicativos de música
Ainda na sexta, a Apple anunciou que vai permitir que desenvolvedores de aplicativos de música convidem os usuários a fornecerem seu endereço de email para receberem um link que os redireciona para o site da empresa, a fim de efetuarem lá a aquisição de conteúdos e serviços musicais, e informá-los sobre onde e como comprar itens, bem como o preço.
A empresa disse que o anúncio traz ‘ainda mais’ flexibilidade aos aplicativos de música, incluindo o Spotify, que possui 56% do mercado europeu. O Spotify não respondeu imediatamente a um pedido para comentar o caso.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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