Crime planejado, diz Polícia Civil. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência atendeu no Hospital Conceição. Delegada Graziela Zanelli investiga.
Uma mulher de 42 anos foi detida na última quarta-feira (16) sob suspeita de assassinato de uma gestante de 25 anos, identificada como Paula Janaína Ferreira Melo, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A vítima estava no nono mês de gestação e a polícia investiga se o crime foi cometido para que a suspeita pudesse fingir que era a mãe da criança.
A Polícia Civil acredita que o homicídio foi premeditado e que a suspeita planejou o assassinato para alcançar seu objetivo. A investigação está em andamento e a polícia busca reunir mais evidências para esclarecer os detalhes do caso. A justiça será feita e a família da vítima espera que a verdade seja revelada. A vida da criança é o que mais importa e a polícia está trabalhando para garantir que a verdade seja conhecida.
Assassinato: Uma Tragédia no Bairro Mario Quintana
De acordo com as investigações, a suspeita atraiu a vítima, Paula Janaína Ferreira Melo, para o seu apartamento no bairro Mario Quintana, onde cometeu o Assassinato. A mulher retirou o bebê da barriga da vítima e simulou um parto, tentando enganar todos. O corpo da mãe da criança foi encontrado escondido debaixo de uma cama em um dos quartos do imóvel. Infelizmente, o bebê de 9 meses não sobreviveu ao Crime.
A delegada Graziela Zanelli afirmou que ‘tudo leva a crer que o Assassinato foi extremamente premeditado’. A Polícia Civil descobriu que a suspeita conhecia a família da vítima, pois moravam no mesmo condomínio. Ela sabia que Paula estava grávida e planejou o Crime. A suspeita tinha histórico de tentar engravidar e não conseguir, e teria perdido uma criança tempos atrás.
A suspeita disse que presentearia Paula com roupas para criança e um carrinho, chamando a vítima para ir até o seu apartamento para buscar os presentes. Após cometer o Assassinato, a suspeita limpou o cômodo e montou a cena. Ela preparou para a criança nascer no mesmo dia do aniversário dela, 14 de outubro. A princípio, inventou para toda a família e amigos que estava grávida.
Investigação e Descobertas
Os agentes identificaram que a mulher tinha até feito um enxoval para o bebê, com roupas e fraldas. Ainda é investigado se o marido da suspeita teve participação no Crime. Entretanto, ele foi detido. A mulher deve ser indiciada por Homicídio, ocultação de cadáver e aborto.
No dia seguinte ao desaparecimento de Paula, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levou a mulher, junto do bebê morto, até o Hospital Conceição. No hospital, a suspeita foi convencida por médicos a fazer exames, que até então estava se recusando a fazer. Os resultados apontaram que ela não podia ser a mãe do bebê. Isso levantou as suspeitas da equipe hospitalar, que chamou a Polícia Civil. A delegada Graziela Zanelli afirmou que ‘ela criou uma cena de que ela teria dado a luz, na sala, com sangue e a criança entre as pernas dela’.
Fonte: @ Hugo Gloss
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