Equipe da OMS em complexo hospitalar avaliando necessidades e coletando incubadoras para acampamento de tendas no norte de Gaza.
Um severo ataque israelense atingiu o hospital Al-Aqsa, na Faixa de Gaza, resultando na morte de 4 pessoas e deixando outras 17 feridas, de acordo com Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS). ‘A situação no Hospital Al-Aqsa é crítica e estamos trabalhando incansavelmente para prestar todo o suporte necessário às vítimas’, afirmou Ghebreyesus.
A ofensiva israelense no hospital Al-Aqsa chocou a comunidade internacional, que pede pelo fim imediato dos bombardeios e pela proteção dos civis. ‘A agressão indiscriminada não pode ser tolerada e medidas urgentes devem ser tomadas para evitar a perda de mais vidas inocentes’, declarou um representante da ONU em relação ao ataque em Gaza.
Ataque de bombardeio deixa quatro mortos e 17 feridos em acampamento de tendas
Em meio a um ataque de bombardeio, quatro pessoas foram mortas e 17 ficaram feridas. Todos os funcionários da OMS presentes no complexo hospitalar estão seguros, conforme relatado por Adhanom em sua conta no X (antigo Twitter). A equipe da OMS estava no local para avaliar as necessidades da instalação e recolher incubadoras para envio ao norte de Gaza.
O violento bombardeio ocorreu em um acampamento de tendas, chamando a atenção para uma possível ofensiva militar. Enquanto isso, há discussões em andamento sobre uma nova rodada de negociações visando a um cessar-fogo em Gaza. O Hamas ainda não confirmou se enviará uma delegação às conversas sobre uma trégua com Israel na Faixa de Gaza, afirmou um porta-voz do movimento islamista palestino neste domingo (31) à AFP.
Desafios nas negociações em meio a ataques e agressões
O representante do Hamas, sob condição de anonimato, explicou que não há uma decisão definitiva sobre o envio de uma delegação para as negociações em Cairo ou Doha. Enquanto isso, os mediadores esperavam reiniciar as negociações neste domingo no Cairo, segundo informações do canal de TV egípcio Al Qahera. Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, autorizou uma nova rodada de discussões entre as partes na sexta-feira.
As conversas visavam alcançar um cessar-fogo antes do mês sagrado do Ramadã, mas diferenças significativas entre as partes impediram qualquer avanço. O representante do Hamas apontou divergências substanciais que tornam improvável um acordo. ‘Duvido que haja progresso nas negociações devido às grandes diferenças. Netanyahu não está levando as negociações a sério e não parece interessado’, afirmou à AFP o representante do movimento islamista palestino, envolvido em conflito com Israel em Gaza desde 7 de outubro. Esta reportagem está em constante atualização.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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