Idosos e crianças pequenas sofrem mais com GRAS (SRAG grave), causados por VSR, Sars-CoV-2 (covid-19), rinovírus. Faixas etárias afetadas em todos estados. InfoGripe, Fiocruz fornece boletins. Mortalidade e incidência da Semana Epidemiológica. Campanha aberta/ampliada pelo Ministério da Saúde. Boas-condições: usar máscaras N95/KN95, PFF2. Repouso reference, isolamento crucial.
O aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil é uma preocupação constante, especialmente as infecções por vírus sincicial respiratório (VSR) e por gripe. Segundo o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os números crescem significativamente, com destaque para os casos de Influenza. Os dados mais recentes, referentes à Semana Epidemiológica 17, revelam a importância de manter as medidas de prevenção e cuidado.
Além da gripe e da influenza, é essencial também se atentar aos sintomas de resfriado, já que as doenças respiratórias podem se manifestar de formas variadas. A prevenção, como a lavagem frequente das mãos e o distanciamento social, continua sendo uma estratégia eficaz para reduzir a transmissão desses vírus. Cuidar da saúde e buscar orientação médica ao menor sinal de sintomas são atitudes essenciais neste período de maior circulação viral.
O panorama da circulação viral e a incidência de SRAG em diferentes faixas etárias
De acordo com as informações divulgadas, o relatório aponta um significativo aumento na circulação do VSR, resultando em um aumento expressivo na incidência e mortalidade de SRAG em crianças com até 2 anos de idade. Além disso, outros vírus respiratórios, como Sars-CoV-2 (covid-19) e rinovírus, continuam mantendo altos índices de incidência na população infantil. Já entre os idosos, observa-se que o número de óbitos por SRAG permanece elevado, com predominância da covid-19.
Principais vírus respiratórios nas últimas semanas epidemiológicas
Nas últimas semanas epidemiológicas, os resultados positivos para vírus respiratórios foram expressivos, com destaque para a alta porcentagem de infecções pelo VSR. O Sars-CoV-2 (covid-19), a Influenza A e Influenza B também foram detectados, com diferentes níveis de ocorrência.
Contexto das mortes por vírus respiratórios
Analisando as mortes registradas no mesmo período, os dados revelam que o Sars-CoV-2 (covid-19) foi o principal responsável pelos óbitos, seguido pela Influenza A e pelo VSR. A influenza B apresentou a menor porcentagem de óbitos entre os vírus mencionados.
Vacinação e prevenção contra os vírus respiratórios
Diante desse cenário epidemiológico desafiador, a vacinação surge como medida fundamental na prevenção das infecções virais. A campanha de vacinação contra a influenza, aberta e ampliada para todas as faixas etárias pelo Ministério da Saúde, é particularmente destacada como uma estratégia eficaz. No entanto, considerando a diversidade de vírus respiratórios em circulação, a imunização contra a gripe não é a única solução. A utilização de máscaras de qualidade, como as N95, KN95 e PFF2, também é fundamental na redução do risco de transmissão e no controle da propagação dos vírus.
Além disso, é ressaltada a importância do repouso e do isolamento para pessoas com sintomas de resfriado, a fim de promover a própria recuperação e minimizar a transmissão para a população em geral.
Análise por unidades federativas e tendências regionais
Ao analisar as unidades federativas, observa-se um aumento nos casos de SRAG em 22 estados, enquanto alguns estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul apresentam queda nos casos de SRAG por covid-19. A estabilidade em níveis relativamente baixos é indicada para as demais regiões.
Análise por capitais e indicadores locais
Entre as capitais, 19 evidenciam tendência de crescimento nos casos de SRAG, destacando a importância da vigilância e das medidas preventivas em âmbito local para conter a propagação dos vírus respiratórios.
Fonte: @ Agencia Brasil
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