Exposição fica aberta até 4 de outubro com obras raras de escritor português em importante centro cultural.
A Biblioteca Nacional (BN) inaugurou hoje (24) a mostra A língua que se escreve sobre o mar – Camões 500 anos, em celebração ao quinto centenário (500 anos) de nascimento do escritor português, em um evento exclusivo que teve a presença do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel. Camões é um dos maiores poetas da língua portuguesa e sua obra continua a inspirar gerações.
Luís de Camões, autor de Os Lusíadas, é um ícone da literatura mundial e sua influência transcende fronteiras. A exposição na BN é uma homenagem merecida a esse grande mestre da palavra, cujo legado perdura até os dias de hoje. A presença de Paulo Rangel no evento ressalta a importância de Camões não só para Portugal, mas para toda a comunidade lusófona. A mostra certamente despertará o interesse de estudiosos e amantes da literatura camoniana.
Exposição comemora quinto centenário de Luís de Camões
Realizada em colaboração com a Embaixada de Portugal no Brasil e com o apoio do Camões – Centro Cultural Português em Brasília e de Pinheiro Neto Advogados, a exposição em homenagem a Camões está aberta à visitação popular até o dia 4 de outubro. O evento, que acontece na sede da Biblioteca Nacional, pode ser visitado de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, e também está disponível de forma digital no site da biblioteca.
Memória e Acervo
O presidente da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, destacou a importância da instituição como um centro de memória camoniana. Com mais de 700 obras de Camões em seu acervo, incluindo edições raras como a primeira de ‘Os Lusíadas’ de 1572 e a segunda de 1584, a biblioteca preserva a riqueza literária do escritor português.
Além disso, a exposição aborda a relação de Camões com a Academia Brasileira de Letras, tendo Machado de Assis como destaque nas primeiras comemorações camonianas em 1880. Fotografias históricas de Marc Ferrez ilustram esse momento marcante.
Modernidade e Relevância
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, ressaltou a importância da exposição em manter viva a memória de Camões, 500 anos após seu nascimento. Ele enfatizou que as bibliotecas desempenham um papel fundamental na disseminação do conhecimento e da cultura, sendo essenciais para a preservação do legado de escritores como Camões.
Rangel destacou a modernidade e a sensibilidade humanista de Luís de Camões em suas obras, evidenciando sua preocupação com questões sociais e humanas. Ele enfatizou que a exposição é uma celebração da língua portuguesa e do impacto duradouro de Camões na literatura.
Agradecimento e Reflexão
O ministro agradeceu à Biblioteca Nacional pela organização da mostra e encerrou sua fala com versos de Camões que provocam reflexões sobre a natureza humana e a dualidade presente nas grandes conquistas. A exposição conta ainda com a participação de artistas como Marcos Gusmão e Nazareno, que oferecem interpretações únicas da obra de Camões, enriquecendo a experiência dos visitantes.
Fonte: @ Agencia Brasil
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