Recordes de calor global aumentam riscos de estresse térmico no trabalho. ONU alerta para medidas urgentes visando segurança e produtividade.
Os termômetros têm marcado recordes consecutivos de calor nos últimos dias. Em diversas regiões do país, o clima extenso tem impactado a rotina das pessoas, que precisam lidar com o calor intenso no dia a dia. O verão está sendo marcado por temperaturas elevadas e um período extenso de dias quentes, o que tem levado a um aumento nos casos de insolação e desidratação.
Diante desse cenário de calor extenso, é fundamental que a população esteja atenta aos sinais de estresse térmico e tome medidas para se proteger. A ONU emitiu alertas sobre a necessidade de lidar com o calor extremo e suas consequências, destacando a importância de políticas públicas voltadas para o enfrentamento das mudanças climáticas e a adaptação a um cenário cada vez mais extenso de altas temperaturas.
Calor Extremo: Um Desafio Crescente para a Humanidade
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, enfatizou que as temperaturas extremas não são mais eventos isolados, mas sim uma realidade constante. Os relatórios da ONU alertam sobre os perigos do calor intenso, não apenas para os trabalhadores, mas para toda a população.
O recente relatório conjunto das agências da ONU destaca a urgência de ações para lidar com o calor extremo. Recomendações de políticas foram estabelecidas, com ênfase em proteções mais robustas para os trabalhadores expostos a condições térmicas adversas.
A implementação de medidas sensatas de segurança e saúde ocupacional poderia resultar em economias significativas, conforme apontado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Estima-se que a produtividade do trabalho diminua drasticamente quando as temperaturas ultrapassam os 34ºC diários.
Outro relatório da OIT ressalta que os trabalhadores em todo o mundo enfrentam riscos constantes de estresse térmico. O calor é responsável por milhões de lesões e milhares de mortes anualmente, evidenciando a gravidade do problema em escala global.
A vulnerabilidade ao calor extremo no ambiente de trabalho afeta mais de 70% da força de trabalho global, especialmente aqueles que realizam atividades ao ar livre ou em locais sem adequada ventilação ou refrigeração.
A raiz do problema reside na transição para fontes de energia mais sustentáveis, longe dos combustíveis fósseis. Enquanto essa transição não ocorre, o cenário de calor intenso e seus impactos negativos continuam a se agravar, exigindo ação imediata e eficaz para proteger a segurança e a saúde de todos.
Fonte: @Olhar Digital
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