Primeira norte-americana dirigiu grande publicidade agência, Wells Rich Greene, em Nova York. Reconhecida, pagas bem, início carreira na publicidade. Redatora, parceria com Dick, Rich, Stewart Greene. Famosos clientes, departamentos cresceram. Se tornou redatora-chefe, vendeu após aposentar-se, Leão de São Marcos. Hall da Fama redatores.
Meio & Mensagem 13 de maio de 2024 – 16h06 Mary Wells Lawrence, uma das mulheres mais renomadas e influentes da publicidade global, nos deixou no último sábado, 11 de maio, aos 95 anos. A sua contribuição para o mundo da comunicação e marketing é inegável, impactando gerações e inspirando profissionais em todo o mundo. Mary Wells Lawrence será lembrada não apenas por sua genialidade criativa, mas também por sua determinação e visão vanguardista.
E em meio à tristeza pela perda de Mary Wells Lawrence, recordamos também a importância de outras figuras marcantes, como Mary Georgene Berg, que compartilharam o mesmo brilho e paixão pelo universo da publicidade. O legado deixado por essas mulheres visionárias continuará a inspirar e moldar o cenário publicitário por muitos anos, mantendo viva a chama da inovação e da excelência em cada campanha e projeto desenvolvido.
Mary Wells Lawrence: A Revolucionária da Publicidade
Mary Georgene Berg, mais conhecida como Mary Wells Lawrence, nasceu em 1928, em Youngstown, Ohio, Estados Unidos. Desde o início de sua carreira na publicidade como redatora da loja de departamentos McKelvey’s, Mary mostrou seu talento excepcional. Foi em 1953 que ela se mudou para Nova York, onde se destacou como redatora na McCann Erickson, ao lado de Doyle Dane Bernbach.
Na agência, Mary Wells Lawrence rapidamente ascendeu, tornando-se vice-presidente e chefe associada de redação, antes de seguir para a Jack Tinker & Partners. No entanto, foi em 1966 que ela fez história ao fundar sua própria agência de publicidade, a Wells Rich Greene, em parceria com Dick Rich e Stewart Greene. Sua determinação em abrir sua própria agência veio após ter o título de presidente negado por Marion Harper Jr., do Interpublic Group of Cos (IPG).
No primeiro ano da Wells Rich Greene, a agência já contava com cem funcionários e havia alcançado um faturamento impressionante de US$ 39 milhões. Mary Wells Lawrence, como fundadora, CEO e presidente, recebia um salário de US$ 300 mil por ano nos anos 1970. A agência se destacava entre as maiores dos EUA, com clientes renomados como Procter & Gamble, Trans World Airlines, Miles Laboratories, Philip Morris e outros.
Um dos trabalhos mais icônicos da Wells Rich Greene foi a campanha ‘I ♥ New York’, de 1977, que apresentava o famoso logotipo de coração criado pelo designer gráfico Milton Glaser. Aos 40 anos, em 1968, Mary Wells Lawrence tornou-se a pessoa mais jovem a entrar no Hall da Fama dos redatores. Em 1999, ela também entrou para o Hall da Fama da publicidade pela Federação Americana de Publicidade.
O reconhecimento de Mary Wells Lawrence continuou ao longo dos anos. Em 2020, aos 91 anos, ela foi a primeira mulher a receber o Leão de São Marcos pelo Festival Internacional de Criatividade de Cannes. Este prêmio, instituído em 2011, é um testemunho do impacto duradouro de Mary no mundo da publicidade.
Além de sua carreira brilhante, Mary Wells Lawrence publicou o livro ‘A Big Life in Advertising’ em 2002, onde criticou abertamente a postura machista da indústria publicitária. Sua aposentadoria em 1990, aos 62 anos, marcou o fim de uma era, com a venda da agência para a BDDP International, Paris, que encerrou suas operações em 1997. Mary Wells Lawrence deixou um legado inspirador para as gerações futuras, incluindo seus netos e bisnetos, que certamente se orgulham de sua trajetória excepcional.
Fonte: @ Meio&Mensagem
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