© 2023: equação lógica da catástrofe de El Niño. Fenômeno com fatores agravantes causa destruição geral, enchentes mais graves.
De acordo com minha observação, considerando o que já presenciei e sei, e sempre levando em conta a distinção entre fatos e contexto. A fórmula lógica da enorme catástrofe de 2024 em RS é composta por 3 elementos: os desdobramentos, os motivos e os elementos agravantes.
No entanto, é crucial analisar também as medidas preventivas para evitar uma nova tragédia e minimizar os impactos de futuras calamidades. A reflexão sobre lições aprendidas com o ocorrido pode ser determinante para a construção de um futuro mais seguro e resiliente.
Reflexões sobre a Prevenção de Catástrofes Naturais
A equação que envolve a gestão de catástrofes naturais muitas vezes nos leva a refletir sobre a lógica por trás das ações preventivas. A catástrofe, o desastre, a tragédia, a calamidade; todos esses termos estão intrinsecamente ligados a fenômenos naturais como o El Niño, que podem desencadear uma série de fatores agravantes. A destruição geral causada por enchentes cada vez mais graves nos faz questionar: estamos realmente preparados para lidar com tamanha força da natureza?
No cenário atual, percebemos que a sociedade muitas vezes reage de forma imediata após a ocorrência de uma catástrofe, buscando soluções emergenciais para lidar com as consequências. No entanto, a verdadeira questão que se coloca é: estamos agindo de forma preventiva o suficiente para evitar que tais eventos se tornem ainda mais frequentes e intensos no futuro?
O Relatório Brasil 2040, elaborado em 2015, já alertava para a necessidade de se preparar para enchentes mais graves, mas será que as medidas necessárias foram de fato implementadas? A falta de preparo do estado do RS, assim como de outros estados brasileiros, evidencia a urgência de se repensar a forma como lidamos com a prevenção de catástrofes naturais.
A cidade de San Francisco, por exemplo, nos mostra que é possível adotar medidas preventivas eficazes, como a substituição de materiais de construção em áreas propensas a terremotos. Da mesma forma, em regiões sujeitas a grandes enchentes, a lógica nos diz que é preciso repensar o modelo de construção civil, priorizando a segurança das edificações.
O ecólogo Marcelo Dutra da Silva vai além, sugerindo que talvez seja necessário até mesmo realocar cidades inteiras para garantir a segurança de seus habitantes. Essas propostas nos levam a refletir sobre a importância de se antecipar a possíveis cenários de catástrofe e agir de forma proativa, em vez de reativa.
Diante disso, surge a questão crucial: teríamos recursos financeiros suficientes para investir em medidas preventivas eficazes? As denúncias de descaso do poder público com a infraestrutura de cidades como Porto Alegre nos fazem questionar se realmente estamos priorizando a segurança e o bem-estar da população.
Em última análise, a prevenção de catástrofes naturais requer um esforço conjunto da sociedade e das autoridades competentes, visando garantir a sustentabilidade e a segurança das comunidades frente aos desafios que o futuro nos reserva. A catástrofe, a tragédia, a calamidade; são eventos inevitáveis, mas a forma como nos preparamos para enfrentá-los pode fazer toda a diferença.
Fonte: @ CNN Brasil
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