Companhia considera fusão com Gol: consolidação, baixo custo de capital, melhorias, brasileiro mercado, processos, ativos fusão/aquisições, alivia dívida, solução.
A aquisição de outras empresas é uma estratégia comum no mercado de aviação. A consolidação traz benefícios significativos para as companhias aéreas, como a redução de custos e a melhoria dos serviços oferecidos aos clientes. O CEO da Azul (AZUL4), John Peter Rodgerson, destacou a importância das aquisições para o setor durante uma entrevista em Nova York na quarta-feira (15).
Além disso, as aquisições também podem levar a processos de merge entre empresas, resultando em sinergias e maior eficiência operacional. A estratégia de takeover pode impulsionar o crescimento das companhias aéreas latino-americanas, fortalecendo sua posição no mercado regional. A consolidação é vista como uma maneira de impulsionar a competitividade e a inovação no setor da aviação.
Discussão sobre aquisições e consolidação no mercado de aviação brasileiro
O aprimoramento do produto para os clientes pode realmente fortalecer o amplo mercado no Brasil que estamos presenciando atualmente. Rodgerson optou por não comentar sobre os processos ativos de fusões e aquisições. Há rumores de que a Azul está considerando uma fusão com a Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA, com negociações em andamento para um possível acordo com o acionista controlador da companhia aérea rival brasileira em dificuldades.
As companhias aéreas na América Latina têm enfrentado desafios significativos desde o início da pandemia, com pouca assistência dos governos locais ao setor. Avianca Holdings SA, Latam Airlines Group SA e Grupo Aeromexico SAB entraram com pedido de falência em 2020. A Gol, empresa brasileira, também buscou proteção contra credores no final de janeiro, após várias reestruturações de dívidas.
O CEO da Azul se reuniu com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, para discutir um plano que envolve o uso de fundos públicos como garantia para empréstimos, proporcionando um alívio da dívida e espaço para as companhias aéreas respirarem. O governo está ativamente buscando uma solução para essa situação, que deve ser implementada nos próximos meses.
A redução do custo de capital é fundamental para viabilizar tarifas mais acessíveis e a aquisição de mais aeronaves, conforme destacado por Rodgerson. Ele enfatizou a importância dessas questões em suas conversas com o governo brasileiro. Além disso, reafirmou a previsão de Ebitda da empresa para o ano, apesar dos desafios enfrentados pelas companhias aéreas brasileiras.
No estado do Rio Grande do Sul, que representa cerca de 8% da rede da Azul, as fortes chuvas resultaram em danos significativos, afetando a operação da empresa. O lucro antes de itens da Azul deve atingir aproximadamente R$ 6,5 bilhões (US$ 1,3 bilhão) em 2024, com uma redução da dívida líquida para cerca de 3 vezes nos últimos 12 meses.
A Azul planeja liquidar um título de US$ 68 milhões no quarto trimestre e espera pagar em dinheiro. A empresa registrou um crescimento significativo em termos de receita desde o início da pandemia, mesmo com um aumento da dívida. A perspectiva é de uma empresa aérea mais robusta e consolidada no mercado brasileiro de aviação.
Fonte: @ Info Money
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