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No julgamento de Edgar Ricardo de Oliveira, jornalista Roberto Cabrini, advogado Marcos Criminalista, Vinicius Borges, estratégias de defesa, pedido de adiamento.
Via @folhamaxoficial | Próximo ao julgamento de Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, responsável pela chacina que resultou na morte de sete indivíduos em Sinop (478 km de Cuiabá), o advogado criminalista Marcos Vinicius Borges, conhecido nacionalmente como ‘advogado ostentação’, se desligou do processo.
Essa tragédia chocou a população local e repercutiu em todo o país, marcando mais um episódio de massacre que assola a sociedade. A matança perpetrada por Edgar Ricardo de Oliveira deixou marcas profundas na comunidade, exigindo respostas e justiça para as vítimas e seus familiares. jornalista
A Chacina que Chocou o País: Estratégias de Defesa e Pedido de Adiamento
Conforme investigado por FOLHAMAX, a tragédia teria sido motivada pela falta de pagamento de honorários e o não cumprimento de uma entrevista com o jornalista Roberto Cabrini em março deste ano, que estava agendada, mas não ocorreu. Ao ser contatado, o advogado optou por não se pronunciar e não divulgar informações sobre sua saída do caso. O julgamento do acusado está programado para o dia 18 de junho.
Neste cenário, a probabilidade de adiamento do julgamento é grande, uma vez que um novo advogado terá que assumir a defesa e se inteirar sobre o andamento do processo, além de elaborar estratégias de defesa. É provável que um pedido de adiamento seja formalizado pela nova defesa, seja ela pública ou particular, escolhida pelo réu.
Em fevereiro de 2023, Edgar e seu cúmplice Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, perpetraram uma chacina, ceifando a vida de sete pessoas, incluindo uma jovem de 12 anos. Segundo a Polícia Civil, os atiradores estavam jogando sinuca e foram provocados. Indignados com as zombarias, os dois retornaram armados com uma pistola e uma espingarda calibre 12, entraram no estabelecimento e executaram as vítimas pelas costas antes de fugir. Uma intensa busca foi desencadeada para capturá-los.
Ezequias veio a óbito um dia após o crime em um confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Já Edgar se entregou às autoridades após o advogado Marcos Vinicius convencê-lo, mobilizando inclusive a imprensa local.
As vítimas da chacina foram: Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos (proprietário do bar), Orisberto Pereira Sousa, de 38 anos, Elizeu Santos da Silva, de 47 anos, Josué Ramos Tenorio, de 48 anos, Adriano Balbinote, de 46 anos, Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, de 36 anos, e sua filha, Larissa de Almeida Frazão, de 12 anos.
Em fevereiro deste ano, um ano após o crime que abalou o país, o jornalista Roberto Cabrini, da TV Record, solicitou à Justiça de Mato Grosso a permissão para entrevistar o réu, que está detido na Penitenciária Central do Estado (PCE). O pedido foi deferido pela juíza da 1ª Vara Criminal de Sinop, Rosângela Zacarkim dos Santos. No entanto, pouco tempo depois, Edgar mudou de ideia.
Edgar Ricardo de Oliveira foi acusado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) por sete homicídios qualificados, furto qualificado e roubo majorado. Além disso, ele enfrentará uma acusação adicional por ter tirado a vida de uma vítima menor de quatorze anos. As penas acumuladas ultrapassam os 200 anos de prisão.
Fonte: © Direto News
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