Enchentes inundam 91% da indústria do RS, afetando toda produção estatal. Flexível gestão de recursos: NDB, BNDES, Banco do Brasil, BRDE, parcerias. Obras: infraestrutura, ambiental, agrícola, desenvolvimento, urbana e rural. Usamos recursos hidráulicos em projetos de mobilidade e obras urbanas e rurais. (Exatamente 148 caracteres)
O Banco Novo de Desenvolvimento (NDB), também chamado de Banco dos Brics, irá destinar US$ 1,115 bilhão, aproximadamente R$ 5,750 bilhões, para o Rio Grande do Sul. As chuvas intensas têm causado impactos significativos na região, exigindo medidas emergenciais para minimizar os danos. O anúncio foi feito pela presidente do NDB, Dilma Rousseff, por meio das redes sociais, nesta terça-feira (14).
Desde o final de abril, o estado tem enfrentado uma série de desafios devido aos temporais, enchentes e alagamentos que assolaram diversas cidades. A ajuda financeira do NDB será fundamental para auxiliar na reconstrução das áreas afetadas e no apoio às comunidades locais. É essencial unir esforços para garantir a segurança e o bem-estar da população diante das adversidades causadas pelas chuvas.
Chuvas: Desafios e Reconstrução
Em seu perfil na rede social X, Dilma enfatizou a gravidade da situação causada pelas chuvas no estado brasileiro, descrevendo-a como difícil e dolorosa, caracterizando-a como um cenário de calamidade pública. O compromisso do Banco do Brics em atuar na reconstrução e recuperação da infraestrutura do estado foi ressaltado por Dilma Rousseff, que expressou a intenção de auxiliar as pessoas a reconstruir suas vidas. A destinação rápida de recursos para o estado foi destacada como uma prioridade.
Dilma mencionou que os recursos serão liberados em parcerias com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Em colaboração com o BNDES, está prevista a liberação de US$ 500 milhões, sendo US$ 250 milhões direcionados a pequenas e médias empresas e outros US$ 250 milhões para obras de proteção ambiental, infraestrutura, água, tratamento de esgoto e prevenção de desastres.
O Banco do Brasil também participará ativamente, com o NDB destinando US$ 100 milhões para infraestrutura agrícola, projetos de armazenagem e infraestrutura logística. Em parceria com o BRDE, serão alocados US$ 20 milhões para projetos de desenvolvimento, mobilidade urbana e recursos hídricos. Além disso, no curto prazo, Dilma mencionou a destinação de US$ 295 milhões em um segundo contrato com o BRDE, atualmente em fase de aprovação final.
A flexibilidade na gestão dos recursos, que totalizam R$ 5,750 bilhões, foi ressaltada, permitindo direcionamentos de acordo com as urgências, prioridades e necessidades do estado do Rio Grande do Sul. Enchentes e alagamentos afetaram significativamente a indústria do RS, com 91% das fábricas do estado submersas, resultando em impactos em toda a cadeia de produção. A Fiergs alertou para uma possível década perdida para o estado devido às enchentes.
A atividade econômica do estado foi fortemente impactada, com municípios afetados correspondendo a pelo menos 83% do recolhimento de ICMS, principal fonte de arrecadação. Empresas localizadas em áreas alagadas enfrentam desafios, com a produção suspensa e funcionários desabrigados. A busca por soluções para manter o fornecimento de produtos inclui terceirizações e renegociações de prazos, enquanto empresas não afetadas também contabilizam prejuízos devido às enchentes.
Os problemas logísticos e de recursos humanos se somam às dificuldades enfrentadas pelas empresas, com obstruções de vias complicando o escoamento da produção. A situação demanda ações rápidas e eficazes para a reconstrução e recuperação do estado, enfatizando a importância de parcerias e investimentos em infraestrutura urbana e rural, mobilidade, recursos hídricos e obras para garantir a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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