Israelenses militares se movimentam para leste de Rafah, ameaçando refugios e civis na Faixa de Gaza. Investigação de ataque, quatro Hamas batalhões, funcionário internacional, advertências estrangeiras, autoridades de saúde, tanques israelenses, forte resistência, militares, grande número de terroristas, complexo logístico central, UNRWA.
Militantes palestinos realizaram ataques em Gaza, Israel, nesta quarta-feira (15), resultando em confrontos com as forças israelenses em várias regiões, incluindo a cidade de Rafah, ao sul, que servia de abrigo para civis. A situação reflete a escalada do conflito que já perdura por mais de sete meses, causando a morte de dezenas de milhares de palestinos.
Em meio aos ataques em Gaza, Israel, a região testemunha uma intensificação do conflito armado, com soldados israelenses e militantes palestinos engajados em confrontos cada vez mais violentos. A guerra persistente tem gerado impactos devastadores na população local, evidenciando a urgência de um diálogo pacífico para pôr fim à violência.
Intensificação dos Ataques em Gaza, Israel;
O conflito entre Israel e as Nações Unidas atingiu um novo patamar quando o Exército israelense iniciou uma busca por explicações sobre imagens que mostravam homens armados nas proximidades de veículos da agência de ajuda humanitária palestina da ONU. Paralelamente, a ONU anunciou estar conduzindo uma investigação sobre um ataque não identificado que resultou na morte de um funcionário internacional em Gaza no início da semana.
Nos últimos dias, as forças do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu têm avançado para o leste de Rafah em uma operação para localizar, conforme alegam, quatro batalhões do Hamas, apesar dos alertas de países aliados, como os Estados Unidos, e de outras nações, que pedem moderação para evitar um elevado número de vítimas civis.
Desde o recrudescimento da guerra em 7 de outubro, Israel registrou a morte de 35 mil palestinos, de acordo com informações das autoridades de saúde de Gaza, com um total de 82 mortes apenas na terça-feira, o maior número de fatalidades em um único dia nas últimas semanas. O ataque inicial do Hamas, liderado por homens armados, resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas, conforme registros israelenses, e ainda mantêm 128 reféns dos 252 capturados durante o ataque transfronteiriço.
Na faixa de Gaza, especificamente no campo de refugiados de Jabalia, os residentes relataram a destruição de grupos de casas por tanques israelenses, embora tenham enfrentado uma forte resistência. Abu Jehad denunciou: ‘Eles estão bombardeando casas com as pessoas dentro. Sabemos que muitas famílias estão presas em suas próprias residências’.
A Jihad Islâmica, aliada do Hamas, afirmou ter eliminado alguns soldados a pé em Jabalia, ao passo que as forças militares israelenses declararam ter neutralizado um ‘grande número de terroristas’ no campo de batalha. A situação se intensifica com Israel acusando a presença de combatentes no complexo logístico central da agência de assistência palestina da ONU (UNRWA), a leste de Rafah, exigindo esclarecimentos.
A agência Reuters conseguiu confirmar a localização das imagens divulgadas pelo Exército israelense, porém não foi possível verificar a data em que foram capturadas ou a identidade dos indivíduos presentes. O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, afirmou à Rádio do Exército: ‘A ONU, em parte, tornou-se uma entidade terrorista ao colaborar com o Hamas e encobri-lo’. Por sua vez, a UNRWA negou veementemente as acusações de cumplicidade com o grupo Hamas, reforçando seu compromisso com a assistência humanitária na região.
Fonte: @ Agencia Brasil
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