Renato Paquet é CEO da Polen, criadora de plataforma de rastreabilidade de resíduos sólidos em cadeias produtivas, otimizando logística reversa e recursos ecossistêmicos.
A Polen, empresa de logística reversa de embalagens, é um exemplo de que é possível conciliar lucro e sustentabilidade. Renato Paquet, ecólogo de formação e CEO da empresa, é o responsável por criar uma tecnologia inovadora que se tornou referência no Brasil para lidar com resíduos sólidos. Com essa abordagem, a Polen mostra que é possível alcançar o sucesso financeiro sem comprometer o meio ambiente.
A inovação é o motor que impulsiona a Polen a continuar desenvolvendo soluções sustentáveis. A empresa investe constantemente em tecnologia para melhorar seus processos e reduzir o impacto ambiental. Com isso, a Polen se tornou um modelo de desenvolvimento sustentável no Brasil, mostrando que é possível conciliar crescimento econômico com responsabilidade ambiental. O futuro é sustentável e a Polen está à frente desse movimento.
Uma Jornada de Inovação e Tecnologia
Renato Paquet, CEO da Polen, compartilha sua história de sucesso em entrevista ao Terra. Ele desenvolveu uma plataforma de rastreabilidade de resíduos que foi adotada como padrão pelo Ministério do Meio Ambiente há quatro anos. Essa tecnologia tem impactado positivamente tanto a natureza quanto as indústrias.
Paquet afirma que é incrível ver cooperativas que antes ganhavam R$ 400 por mês agora recebendo R$ 2 mil. Isso muda vidas. Ele também destaca que o lucro é fundamental para aumentar o impacto positivo na sociedade. Quanto mais lucro, mais investimentos e contratações podem ser feitas.
O Início de uma Missão
A conexão de Paquet com a conservação ambiental começou na adolescência. Ele sonhava em ser chefe de uma unidade de conservação. Depois de ingressar na faculdade de Ecologia, sua perspectiva se expandiu e ele percebeu que poderia influenciar políticas públicas e trabalhar com grandes empresas para reduzir o impacto ambiental.
Em meio às mudanças no Código Florestal em 2012, Paquet percebeu que precisava buscar novas formas de atuar no setor. Ele decidiu focar na ineficiência das cadeias produtivas e no papel que as indústrias poderiam ter na redução do consumo de recursos ecossistêmicos.
A Criação de uma Plataforma Inovadora
Na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FEJAM), Paquet desenvolveu a ideia que o levaria a se tornar referência. Ele criou uma plataforma onde empresas podiam comprar e vender resíduos entre si, promovendo a reutilização de materiais, em vez de destiná-los a aterros sanitários.
A plataforma inicialmente enfrentou desafios financeiros e institucionais, especialmente durante uma crise econômica que o País sofreu. Diante desse cenário, ele decidiu seguir seu próprio caminho. ‘Eu me demiti e fui tocar o projeto sozinho, sem saber nada de administração. Foi um aprendizado do zero’, relembra.
Evolução para o Padrão Nacional
O ponto de virada ocorreu em 2019, quando uma grande empresa de cosméticos demonstrou interesse pela solução de rastreabilidade de resíduos desenvolvida por Paquet. Eles precisavam garantir que suas embalagens fossem recicladas e reutilizadas. Essa parceria foi fundamental para o crescimento da plataforma e sua adoção como padrão nacional.
A tecnologia de Paquet tem sido fundamental para a redução do impacto ambiental das indústrias. Ele destaca que a inovação e a tecnologia são fundamentais para o desenvolvimento sustentável. ‘A tecnologia pode ser usada para melhorar a logística reversa e reduzir a quantidade de resíduos sólidos’, afirma.
A plataforma de Paquet é um exemplo de como a tecnologia pode ser usada para melhorar a gestão de resíduos e reduzir o impacto ambiental. Ele destaca que a inovação e a tecnologia são fundamentais para o desenvolvimento sustentável e que a logística reversa é uma área que precisa ser explorada.
Fonte: @ Terra
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