A Polícia Federal e autoridades dos EUA cooperam em investigações e operações em patamar de igualdade, com revista eletrônica em Grandes Temas de Necessidade existente.
A Polícia Federal tem realizado investigações e ações em cooperação com autoridades dos Estados Unidos em um nível de igualdade, de forma transparente e respeitando a Constituição e as leis brasileiras. O diretor-geral da PF, Andrei Augusto Passos Rodrigues, destaca a importância da cooperação internacional para o combate eficaz ao crime.
Além disso, a PF busca fortalecer a colaboração e a parceria com outras instituições nacionais e internacionais, promovendo um constante intercâmbio de informações e experiências. Através dessas ações conjuntas, a Polícia Federal reafirma seu compromisso com a segurança e a justiça, buscando sempre aprimorar suas práticas e capacidades operacionais.
Cooperação e Parceria na Polícia Federal
Ele discorreu sobre o tema em uma entrevista para a série Grandes Temas, Grandes Nomes do Direito. Na ocasião, a revista eletrônica Consultor Jurídico promoveu diálogos com renomados profissionais do Direito e da política acerca dos assuntos mais prementes da atualidade.
A cooperação é um patamar essencial na atuação da Polícia Federal em conjunto com diversas nações, pautada pela transparência e respeito às leis e regulamentos vigentes. ‘Com os Estados Unidos, seguimos fielmente essa diretriz’, afirmou Rodrigues, delegado da PF há duas décadas e diretor-geral desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
‘Estabelecemos uma colaboração intensa e significativa com os Estados Unidos, seja pelas históricas parcerias já estabelecidas, seja pela necessidade existente no fluxo de pessoas entre Brasil e Estados Unidos, bem como pelas atividades ilícitas que ocorrem em ambos os países’, acrescentou.
Rodrigues destacou a importância da cooperação de igual para igual com nações interessadas em combater o crime organizado de forma eficaz. Ele mencionou que a maior apreensão de contrabando de armas no Brasil ocorreu no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, proveniente dos Estados Unidos, evidenciando a relevância da cooperação internacional.
A cooperação também visa elevar o patamar de capacitação dos agentes e delegados, proporcionando contato com as melhores práticas globais no âmbito policial. ‘Buscamos a modernização por meio de treinamentos, capacitações e intercâmbio de conhecimento com diversas polícias ao redor do mundo’, ressaltou o diretor-geral da Polícia Federal.
Recentemente, foram estabelecidas parcerias com Marrocos, Portugal e Espanha, demonstrando o contínuo esforço em fortalecer laços de colaboração. Um marco nesse sentido foi a eleição do delegado Valdecy Urquiza, da PF, como secretário-geral da Interpol, em junho, durante a votação na França. Urquiza assumirá o cargo de 2024 a 2029.
‘Estive presente em Lyon durante a eleição, e é a primeira vez na história que um brasileiro ocupará a liderança da Interpol, a principal entidade policial global, o que ampliará nossas possibilidades de cooperação’, destacou Rodrigues.
Além da cooperação internacional, o investimento em tecnologia é fundamental para aprimorar o trabalho da Polícia Federal. Parcerias com entidades brasileiras e a adoção de soluções tecnológicas, como inteligência artificial e integração de dados, são essenciais para a eficiência das operações policiais.
Fonte: © Conjur
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