Conselho Especial condenou coronel da reserva por ofensas contra o comandante da Marinha.
A primeira instância da Justiça Militar da União, em Brasília, sentenciou um coronel da reserva do Exército por desrespeito ao comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, em um caso que gerou repercussão no meio castrense.
O réu, um antigo oficial de alta patente, foi considerado culpado por proferir palavras ofensivas ao coronel da Marinha, desrespeitando a hierarquia e a disciplina militar. A decisão do tribunal reforça a importância do respeito mútuo entre as Forças Armadas, resguardando a integridade e a reputação de seus integrantes.
Coronel Militar Condenado por Ofensas contra Comandante da Marinha
Na primeira instância da Justiça, um militar foi condenado pelo Conselho Especial de Justiça, composto por uma juíza federal da Justiça Militar e quatro generais de brigada do Exército, que, por unanimidade, consideraram o réu culpado. O coronel foi sentenciado a 4 meses de detenção por ofensas proferidas contra o comandante da Marinha.
O oficial do Exército, membro da tropa de elite Forças Especiais, foi denunciado pelo Ministério Público Militar por injúria, ofendendo a dignidade do comandante da Marinha. O réu, inconformado com o resultado das eleições presidenciais de 2022, publicou em sua conta privada na rede social X uma mensagem difamatória.
A postagem do coronel teve grande repercussão, sendo divulgada em diversos veículos de comunicação do país. O comandante da Marinha, almirante de esquadra, afirmou em juízo que as ofensas causaram prejuízo à sua imagem e reputação, afetando sua honra perante o público e sua família.
Durante o julgamento, o réu negou a autoria da publicação, alegando que sua conta na plataforma X foi invadida. No entanto, a plataforma afirmou que o cancelamento da conta foi feito pelo próprio usuário, não havendo indícios de invasão por terceiros não autorizados.
O advogado de defesa do coronel insistiu na tese de negativa de autoria, argumentando a falta de prova da publicação original da mensagem. Apesar disso, o Conselho Especial de Justiça manteve a condenação do militar, considerando as evidências apresentadas durante o processo.
Fonte: © Conjur
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