Prefeito atual concorre à reeleição com vice-governador como adversário em debate na TV. Sistema de transporte público com ônibus climatizados em circulação.
Três postulantes à Prefeitura de São Paulo – João Silva (Aliança), Maria Santos (PT) e Pedro Oliveira (PSDB) – participaram do primeiro debate na TV nesta quarta-feira (7). Durante a discussão, questões sobre educação e saúde foram abordadas com intensidade. Maria Santos defendeu a ampliação do programa de merenda escolar, enquanto Pedro Oliveira propôs melhorias nos postos de saúde da cidade.
João Silva, ex-governador do estado, criticou a gestão anterior de Maria Santos na secretaria de educação. A confrontação entre os candidatos também se deu em relação à segurança pública, com Pedro Oliveira propondo a criação de mais postos policiais nos bairros mais vulneráveis. O debate foi marcado por trocas de acusações e propostas divergentes para os desafios da cidade.
Debate na TV: Candidatos confrontam propostas em meio a críticas e defesas
Como é que nós vamos confiar agora, como é que o povo vai confiar agora na renovação dessa promessa?’, questionou o candidato do PSOL em meio à confrontação. O tom ‘avacalhado’ deu palco a Boulos e Nunes no 1º debate televisão em SP, onde candidatos a prefeito em capitais se enfrentam em uma discussão acalorada. Tabata, ao chegar para o 1º debate em SP, disse ser ‘a pessoa mais ansiosa’. Geraldo Júnior apontou que Reis e ACM Neto retiraram ‘134 linhas de ônibus nos últimos quatro anos de circulação na cidade de Salvador’. ‘Nos últimos dez anos, o senhor e o seu ex-prefeito dessa capital tiraram 700 ônibus de circulação’, afirmou. Reis justificou que, ‘com a chegada do metrô e das novas estações, as linhas precisaram ser readequadas’. ‘Inclusive, por pedido, solicitação do governo do estado’, acrescentou o atual prefeito. ‘Que não para de mandar ofício dizendo que as linhas de ônibus estão concorrendo com as linhas de metrô e precisam ser reintegradas. O que ocorreu em relação ao ajuste das linhas foi isso’, defendeu. O debate foi marcado por críticas ao vice-governador Geraldo Júnior – hoje apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Júnior já foi apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e participou da gestão de ACM Neto na Prefeitura de Salvador. O candidato respondeu afirmando que o apoio veio por orientação do atual prefeito de Salvador e seu antecessor, ACM Neto. ‘Em 2018, por decisão desse grupo político, votou-se em Bolsonaro’, afirmou o vice-governador. Rosa cobrou uma ‘autocrítica’ do candidato do MDB. ‘Como você se sente legítimo vindo aqui fazer todas essas críticas sem fazer uma autocrítica?’, questionou. Reis evitou entrar em discussões sobre Lula ou Bolsonaro no debate, mas citou que trabalhou com os dois governos. ‘Trabalhei com dois governadores e dois presidentes’, afirmou. ‘Procurei o ex-presidente, o atual presidente, o ex-governador e o governador do estado levando propostas e pedindo apoio’. A disputa pela Prefeitura de Salvador também conta com mais três candidatos. Contudo, seus partidos não têm a representação mínima no Congresso, o que impediu a participação. São eles: Eslane Paixão (UP), Giovani Damico (PCB), Victor Marinho (PSTU).
Fonte: @ CNN Brasil
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