Dados da pesquisa Datafolha na capital paulista em março revelaram perfil e frequência de uso de bicicleta, indicando possíveis alvos da gangue da bike.
De acordo com uma pesquisa realizada em São Paulo, cerca de 30% dos residentes da cidade já foram vítimas de roubo de celular, sendo que 15% tiveram essa experiência mais de uma vez. Esse dado alarmante reforça a importância de se manter atento e proteger seu celular de possíveis furtos.
Além disso, 18% das pessoas que tiveram o aparelho levado por ladrões estavam usando o celular enquanto andavam de bicicleta, o que demonstra a vulnerabilidade desses dispositivos em locais públicos. Portanto, é fundamental ficar atento ao utilizar seu celular em espaços movimentados.
Celular: Pesquisa Datafolha aponta perfil das vítimas na primeira semana de março
Os dados fazem parte de levantamento realizado na capital paulista. O perfil das pessoas que se tornam alvo dos ladrões de celular com mais frequência revela que a faixa etária entre 25 e 34 anos e quem tem renda de cinco a dez salários mínimos são os mais atingidos.
Esses resultados foram obtidos a partir de uma pesquisa que ouviu 1.090 pessoas. Morar na região central da cidade mostra-se arriscado quando se trata desse tipo de crime. Os habitantes do centro relataram mais casos do que os moradores de outras áreas da cidade.
Atores envolvidos nos roubos de celular e suas localizações
Entre as pessoas entrevistadas que vivem na zona central, 45% já foram roubadas, enquanto nas zonas oeste e leste o percentual cai para 38%, e na zona sul para 35%. Já na zona norte, a frequência de registro de roubos de celular é de 27%.
As vítimas da gangue da bike estão mais concentradas na região central. 26% dos entrevistados que moram nessa área tiveram seus celulares levados por ladrões em bicicletas. Na zona sul, esse índice cai para 14%. Entre os moradores dessa região, as mulheres são mais afetadas, com uma taxa de 22%, comparada a 14% no caso dos homens.
O levantamento revela que os ladrões de bicicleta movimentaram milhões de reais na região central nos últimos quatro anos. Os acusados foram presos no Brás, região central da capital.
Detalhes sobre os roubos e ação dos criminosos
Uma investigação de 2022 descobriu tabelas de preços de acordo com o modelo do aparelho roubado. Por exemplo, um iPhone 13, que custa a partir de R$ 5.499, pode render R$ 800 ao criminoso, enquanto um iPhone 7, mais antigo e fora de linha, pode valer R$ 150.
Os pontos com maior circulação de pedestres apresentam maior probabilidade de ocorrência de roubos, como na avenida Paulista, praça da República e ruas do Brás. Os aparelhos são arrancados das mãos de seus donos com frequência, especialmente pela gangue da pedrada, que aborda motoristas de carros de aplicativo e táxis nos momentos de congestionamento.
Essas ações criminosas têm afetado diversas pessoas na cidade. Mulheres vítimas de roubos de celular relatam invasão de contas bancárias em questão de minutos. Além disso, a gestão municipal também tem sido um fator relevante nos índices de roubos, como demonstram os dados da pesquisa.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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