Decisão 13ª Vara Trabalho Guarulhos-SP confirma justa causa empregada pegou produtos sem pagar, gravíssima prática, imagens câmeras estabelecimento fiscal prevenção.
Decisão emitida na 13ª Vara do Trabalho de Guarulhos-SP ratificou a justa causa atribuída à funcionária que apropriou-se, sem quitar, vários itens do mercado em que estava empregada, alegando ter recebido permissão para comprar a prazo do chefe.
A sentença ressaltou que a rescisão por justa causa foi a medida adequada diante do comportamento inadequado da colaboradora, que resultou na sua demissão por justa causa imediata, conforme previsto na legislação trabalhista vigente.
Decisão proferida pelo juiz Flávio Antonio Camargo de Laet
Uma mulher foi flagrada pelas câmeras de segurança enchendo o carrinho com produtos em um supermercado. As imagens do estabelecimento foram fundamentais para a decisão do juiz, que considerou a falta gravíssima cometida pela empregada. Isso resultou na rescisão do contrato por justa causa.
A trabalhadora desempenhava o cargo de fiscal de prevenção de perdas no supermercado Sonda. Ela alegou ter recebido autorização dos gerentes para fazer compras e pagar posteriormente, pois havia esquecido o cartão de crédito. No entanto, no dia seguinte, foi confrontada com a possibilidade de ser presa e acabou sendo dispensada.
Durante o expediente, a mulher foi filmada pelas câmeras junto com seu marido, enchendo o carrinho sem passar pelo caixa. Antes disso, tentou desligar os dispositivos de segurança do local. O empregador alegou um prejuízo de aproximadamente R$ 30 mil e afirmou que a empregada não tinha permissão para realizar aquelas compras.
As imagens captadas pelas câmeras de segurança revelaram uma situação surpreendente. O juiz comparou a cena a um programa de televisão em que os participantes podem pegar o que quiserem sem pagar. No entanto, ele enfatizou que a conduta da empregada foi inaceitável e resultou em sua demissão por justa causa.
A demissão foi considerada correta, justa, necessária e pedagógica pelo magistrado. A decisão foi baseada nas provas apresentadas, incluindo as imagens das câmeras de segurança. Este caso serve como um lembrete da importância de agir com ética e responsabilidade no ambiente de trabalho.
Fonte: © Conjur
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