Julgamento unânime da forma irregular de uso de recursos movidos por Sergio Moro, presidente da corte eleitoral.
O Supremo Tribunal Eleitoral (STE) deliberou de maneira unânime, nesta quarta-feira (22), pela absolvição do senador Sergio Moro (União-PR) no caso que solicitava a cassação do parlamentar e de seus suplentes.
Em meio a um cenário político conturbado, a decisão do STE trouxe alívio para o senador Moro e seus apoiadores, repercutindo positivamente no meio parlamentar. A atuação firme e transparente de Moro foi fundamental para a resolução desse impasse, demonstrando sua integridade e compromisso com a ética na política.
Moro, Sergio; enfrenta novos desafios no julgamento de recursos movidos por senador, Moro, e parlamentar, Moro;
Anteriormente rejeitados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) em abril, os recursos movidos pelo PL e pelo PT acusavam o congressista de abuso de poder econômico durante as eleições de 2022. O ministro Floriano de Azevedo Marques, relator do caso, votou contra os recursos – portanto, contra a cassação do senador.Floriano é considerado um nome próximo ao ministro Alexandre de Moraes, presidente da corte eleitoral.
Foram identificados gastos relevantes na fase de pré-campanha dos candidatos ao Senado pelo Paraná, porém a análise específica dos gastos, bem como a avaliação da dimensão qualitativa e quantitativa de tais dispêndios, à luz das circunstâncias que revestiram a errática pré-candidatura do investigado, impedem e excluem a caracterização do abuso do poder econômico, justificou o magistrado em seu voto.
Moro, Sergio; e o uso irregular de recursos movidos por senador, Moro;
Relator vota contra a cassação Pedro Sales 2ª Turma do STF extingue pena de José Dirceu na Lava Jato Pedro Sales STF decide tornar réus Carla Zambelli e o hacker Walter Delgatti Pedro Sales Acompanharam o relator todos os ministros: André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Kássio Nunes Marques, Raul Araújo, Isabel Galotti e Alexandre de Moraes.
De acordo com as siglas, o senador cometeu abuso de poder econômico por meio do uso irregular de recursos de campanha nas eleições de 2022. Além disso, segundo os partidos, o parlamentar se beneficiou de sua exposição como pré-candidato à presidência, quando ainda estava filiado ao Podemos, na disputa pelo Senado no Paraná.
No final de 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. De acordo com a acusação, houve ‘desvantagem ilícita’ em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos ‘altos investimentos financeiros’ realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo partido União Brasil. Segundo o Ministério Público, foram gastos aproximadamente R$ 2 milhões, oriundos do Fundo Partidário, com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vídeos para promoção pessoal, além de consultorias eleitorais. O PL apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milhões. Para o PT, foram R$ 21 milhões.
Fonte: @ Uol
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