Presidente da Federação solicita revisão de sugestões para tornar o jogo mais atrativo e alinhado com a modernidade em torneios.
presidente da Federação O presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC, na sigla em italiano), Gabriele Gravina, trouxe à International Board (IFAB), o órgão que regula o futebol em todo o mundo, propostas para, conforme Gravina, ‘promover mudanças significativas e acompanhar as tendências atuais’.
O objetivo de Gravina é implementar mudanças que possam impactar positivamente o esporte, trazendo inovações que atendam às necessidades dos torcedores e jogadores. Ele acredita que transformações são essenciais para manter o futebol relevante e atrativo em um cenário cada vez mais dinâmico e competitivo.
Mudanças propostas para o uso do VAR
Entre as inovações apresentadas à Ifab, destacam-se duas propostas impactantes visando melhorar a dinâmica do jogo: a utilização do VAR como um desafio, com limites específicos para cada equipe solicitar a revisão, e a pausa do tempo a cada interrupção da partida. O presidente da Federação Italiana de Futebol aguarda ansiosamente o sinal verde da IFAB para dar início aos testes em torneios amadores ou de divisões inferiores no país.
Novidades no Mundial Sub-20 Feminino
O Mundial Sub-20 Feminino contará com a implementação do VAR com desafio e um novo nome, com o intuito de proporcionar um jogo mais transparente e um espetáculo ainda mais cativante, especialmente para os jovens jogadores. ‘Não podemos garantir que todas as nossas sugestões serão acatadas, mas é fundamental tentar’, afirmou Gravina durante uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira.
Reformulação do uso do VAR
A proposta de alteração do VAR pelos italianos visa transferir a responsabilidade de solicitar a revisão para os treinadores ou capitães das equipes. ‘Essa mudança tornará a revisão de vídeo mais precisa, pontual e transparente em situações consideradas controversas pelos envolvidos’, declarou o dirigente, sem entrar em detalhes sobre a quantidade de desafios permitidos por equipe em cada partida.
Interrupção do tempo e regra dos seis segundos
Quanto à ideia de interromper o cronômetro, Gravina explicou que essa medida atenderia à crescente necessidade de padronizar a duração real de todas as partidas. Além disso, outra transformação sugerida pelos italianos envolve uma adaptação da ‘regra dos seis segundos’, estabelecendo que, ao invés de resultar em um tiro livre indireto, a infração acarretaria em um lateral para a equipe adversária, a ser cobrado em um dos lados do campo, na altura da marca do pênalti.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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