Cada casa leva até 5 horas para ser montada; 208 serão enviadas ao Rio Grande do Sul, região afetada por enchentes e deslizamentos de solo.
Uma das consequências mais impactantes da pior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul é nas casas. Um número ainda desconhecido de residências foi completamente devastado pelas intensas chuvas, inundações e deslizamentos de terra, causando grande desamparo às famílias afetadas. A necessidade de reconstrução das moradias e reposição do mobiliário perdido é urgente e demandará esforços conjuntos da comunidade e das autoridades locais.
Além das casas atingidas, diversos edifícios públicos e privados também sofreram danos significativos, agravando a situação das áreas afetadas. A reconstrução dessas estruturas e a recuperação das moradias são essenciais para a recuperação da região e para devolver um senso de normalidade às comunidades afetadas. A solidariedade e a colaboração de todos são fundamentais para superar essa difícil fase e reconstruir o que foi perdido. devastado pelas intensas chuvas
Casas Montáveis Enviadas ao Rio Grande do Sul para Vítimas de Enchentes
São dezenas de milhares de pessoas que viram suas moradias serem devastadas por fortes chuvas e enchentes, ficando sem suas casas de uma hora para outra. A necessidade de abrigo é urgente para essas famílias que perderam seus lares em meio a desastres naturais.
Para auxiliar na reconstrução das residências afetadas, a Organização das Nações Unidas (ONU) está coordenando o envio de casas montáveis para o Rio Grande do Sul, um dos estados mais atingidos pelas enchentes. Essas estruturas modulares, utilizadas comumente em situações de emergência ao redor do mundo, serão fundamentais para oferecer um teto temporário às famílias desabrigadas.
O vice-governador gaúcho, Gabriel Souza, confirmou a chegada de oito das 208 casas previstas, transportadas por aviões vindos de Boa Vista, em Roraima, para o aeroporto de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Outras 100 casas estão na Colômbia, aguardando para serem enviadas ao estado, enquanto as últimas 100 estão no Panamá e devem chegar em breve.
Além das casas montáveis, um especialista em montagem dessas estruturas será enviado ao Rio Grande do Sul para treinar as equipes responsáveis pela instalação. Enquanto aguardam a definição dos locais de montagem, as casas ficarão armazenadas em um depósito do Banrisul.
As casas montáveis possuem 17,5 m² e são equipadas com porta, janelas, espaços de ventilação e sistema de iluminação simples. Feitas de espuma poliolefina, um material resistente à água e isolante térmico, essas estruturas podem suportar ventos de até 101 km/h e chuvas leves. A montagem das casas é rápida, prevista para ocorrer em até 5 horas, e sua durabilidade pode chegar a cinco anos.
A tragédia climática no Rio Grande do Sul já resultou em 163 mortes confirmadas, com 72 pessoas desaparecidas, mais de 581 mil desalojadas e cerca de 65 mil em abrigos. Os impactos das enchentes e dos deslizamentos de terra foram sentidos em quase todos os municípios gaúchos, afetando mais de dois milhões de pessoas. O lago Guaíba atingiu níveis históricos, ultrapassando os 5 metros e 30 centímetros, evidenciando a gravidade da situação causada pelos desastres naturais.
Fonte: @Olhar Digital
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