Desde 2019, Carnival, Disney, Norwegian, MSC e Royal Caribbean acquisiram pelo menos 15 ilhas/praias no Caribe. Acordos favoráveis para participação em projeto, corte de 1% investidos. Bahamenses, setor de cruzeiros, ilhas/praias, escalas privadas, terrenos públicos, renegociações, Nassau centro: restauração.
Publicidade (Bloomberg) – Quem não sonha em ter ilhas e praias privadas para chamar de suas? É por isso que investir nesses destinos paradisíacos se tornou uma tendência crescente. Empresas de cruzeiros estão desembolsando milhões para aprimorar suas escalas exclusivas no Caribe, com um investimento total estimado em US$ 1,5 bilhão (R$ 7,74 bilhões) desde 2019, conforme apontam dados da Bloomberg.
Essas ilhas e praias privadas oferecem uma experiência única aos viajantes, que podem desfrutar de um refúgio tranquilo em meio a paisagens deslumbrantes. Além disso, a expansão desses terrenos exclusivos no Caribe tem impulsionado o turismo na região, atraindo cada vez mais visitantes em busca de um paraíso particular. Investir em escalas privadas se mostra não apenas uma estratégia lucrativa para as empresas de cruzeiros, mas também uma oportunidade para os viajantes explorarem novos horizontes em meio a cenários deslumbrantes.
Expansão dos Destinos de Ilhas e Praias
Combinados, acumularam pelo menos 15 ilhas e praias que abrangem 5.200 acres (2,1 mil hectares) nas Bahamas, Belize, República Dominicana, Haiti e México. As empresas de cruzeiros Carnival Corp., Disney Cruise Lines, Norwegian Cruise Line, MSC Cruises e Royal Caribbean Cruises estão na corrida por terrenos para expandir suas escalas. O chamado Dia Perfeito da Royal Caribbean em CocoCay, uma ilha privada a 88 quilômetros de Nassau, é um exemplo de sucesso, onde 9,5 mil passageiros podem desfrutar de atividades como passeios de balão de ar quente e tirolesas, proporcionando um retorno de investimento de 40% ou mais, de acordo com uma estimativa do analista Robin Farley, da UBS.
Acordos e Participação nos Projetos
A principal razão pela qual as pessoas fazem cruzeiros são os destinos, afirmou Jay Schneider, diretor de inovação de produtos da Royal Caribbean. A competição por destinos privados tem levado os países caribenhos a reivindicar uma partilha mais justa nos projetos. As Bahamas, por exemplo, renegociaram um acordo com a Royal Caribbean para Paradise Island, incluindo uma participação no projeto e um corte de 1% nas receitas futuras para projetos turísticos, como a restauração do centro de Nassau. Os investidores bahamenses terão a oportunidade de investir até 49% do projeto, dependendo do valor das terras públicas.
Impacto da Pandemia e Revitalização do Setor
As paradas privadas em ilhas e praias se tornaram essenciais para a recuperação das empresas de cruzeiros após a pandemia de Covid-19. Com surtos letais a bordo dos navios, os cruzeiros foram suspensos por mais de um ano, tornando as ilhas e praias destinos cruciais. Empresas como Royal Caribbean, Carnival e Norwegian obtiveram receitas de US$ 44 bilhões e lucros brutos de US$ 19,1 bilhões no ano passado, impulsionados pelas escalas em destinos caribenhos. A expansão para ilhas e praias privadas tem sido um fator determinante no sucesso financeiro do setor de cruzeiros.
Fonte: @ Info Money
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