Idosos preferem especialidades: maior número de profissionais principais em suas áreas de atuação entrevistados no país, por gênero e faixa etária, optaram pelo seguimento de especialização. (148 caracteres)
O Direito Civil é a área escolhida por 26% dos advogados no Brasil. Esses profissionais concentram seus esforços nesse ramo do direito, seguido por Família e Sucessões (14%), Direito Trabalhista (12%) e Direito Previdenciário (11%). Essas informações foram reveladas por uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, encomendada pelo Conselho Federal da OAB, que entrevistou 20.885 advogados em território nacional.
No contexto do Direito Civil Brasileiro, é notável a preferência dos advogados por se especializarem nessa área. Além disso, o estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas destacou a relevância do direito brasileiro ao revelar que a maioria dos entrevistados optou por atuar nesse segmento. A diversidade de ramos do direito evidencia a variedade de opções de atuação para os profissionais que estão inseridos no mercado jurídico do Brasil.
Preferência no Direito Civil segundo gênero e especialização
Quando observamos a preferência por área de atuação de acordo com o gênero, o Direito Civil brasileiro se destaca como a principal escolha, com 24% das mulheres e 28% dos homens atuando nesse setor. Nota-se que as diferenças mais marcantes entre os gêneros surgem em Família e Sucessões, com 18% das advogadas optando por essa área em comparação com apenas 9% dos advogados.
O Direito Previdenciário também apresenta divergências, sendo a preferência de 13% das mulheres em contraste com 9% dos homens. Por outro lado, o Direito Penal registra 10% de preferência entre os homens, enquanto apenas 6% das mulheres escolhem essa especialidade. Esses dados indicam disparidades significativas na escolha de especialização de acordo com o gênero.
Preferências por faixa etária e regionalmente
O estudo sobre o perfil demográfico da advocacia brasileira revelou que advogados acima dos 60 anos têm uma maior inclinação pelo Direito Civil, com 33% atuando nessa área. Por outro lado, entre os mais jovens, com idades entre 21 e 23 anos, o Direito Previdenciário e Penal são mais comuns, com 13% e 12%, respectivamente.
Regionalmente, há variações significativas nas preferências. Por exemplo, no Norte do país, a área de Família e Sucessões é menos escolhida, com apenas 8% dos advogados optando por essa especialização, enquanto o Direito Penal alcança 11% de preferência. Já no Nordeste, o Direito Civil ainda é a área principal, mas com uma queda para 20%, ao passo que o Direito Previdenciário aumenta para 18%. Essa região também se destaca por mencionar o Direito do Consumidor, com 11% de preferência.
Detalhes do Estudo e Metodologia
O primeiro Estudo sobre o Perfil Demográfico da Advocacia Brasileira, encomendado pelo Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e conduzido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), buscou identificar o perfil dos profissionais da área jurídica no país. A pesquisa contou com uma amostra representativa de 20.885 entrevistados, em um universo de 1.370.476 advogados inscritos na OAB.
A metodologia empregada foi quantitativa, utilizando questionários de autocompletamento online, disponibilizados aos participantes por meio de um link fornecido pela FGV e divulgado no site da OAB. A pesquisa levou em consideração cotas para seccionais, sexo e idade, de acordo com a proporção dessas variáveis no universo de inscritos, conforme dados do Cadastro Nacional da Advocacia.
Os resultados apresentados têm margem de erro estimada em menos de 1 ponto percentual para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95,45%. Qualquer discrepância nos percentuais é atribuída a arredondamentos ou múltiplas opções de resposta oferecidas aos entrevistados.
Fonte: © Migalhas
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