Gabriela Dawson, biomédica, destaca os procedimentos estéticos mais comuns em cada faixa etária: protocolos de embelezamento, rinomodelação e toxina botulínica preventiva.
A demanda por cirurgia plástica tem crescido significativamente nos últimos anos, impulsionada pela busca incessante pela beleza e pela juventude. Cada vez mais jovens têm recorrido a cirurgiões plásticos em busca de aprimoramento estético, revelando uma mudança de paradigma em relação à idade ideal para se submeter a tais procedimentos. A tendência atual é que as intervenções estéticas se tornem cada vez mais comuns entre pessoas mais jovens, em busca de correções e melhorias na estética facial e corporal.
Os procedimentos cirúrgicos estão se tornando mais acessíveis e menos invasivos, permitindo que mais pessoas tenham acesso a tratamentos estéticos antes considerados exclusivos de um público mais maduro. A diversidade de procedimentos oferecidos pela área da cirurgia plástica possibilita que cada vez mais indivíduos encontrem uma solução personalizada para suas insatisfações estéticas, contribuindo para o aumento da procura por esses tipos de intervenções.
Procura por tratamentos estéticos em diferentes faixas etárias
Em conversa com a coluna, a biomédica Gabriela Dawson, especialista em procedimentos minimamente invasivos da face e corporal, destaca as variações na procura de tratamento de acordo com as faixas etárias. Espera-se que uma jovem prestes a completar aniversário, entre os 17 e 19 anos, que apresenta lábios finos, busque por intervenções estéticas para se sentir mais bonita e empoderada.
Com a autorização e presença materna, é comum que ela opte pelo preenchimento labial de forma sutil. A partir dos 20 anos, surgem solicitações de correção nasal leve, conhecida como rinomodelação. Já aos 25 anos, a toxina botulínica preventiva ganha destaque na prevenção de rugas estáticas, que eventualmente podem se tornar cicatrizes.
Protocolos de embelezamento e procedimentos cirúrgicos
Aos 30 anos, as mulheres começam a experimentar uma leve perda de volume ósseo e de gordura. Nesse estágio, a procura pelo reposicionamento desses coxins associado ao beautification, um protocolo de embelezamento facial, torna-se mais frequente. Essa prática visa alongar o rosto e ajustar proporções para um resultado harmonioso. A partir dos 40 anos, a reposição de colágeno torna-se essencial para manter a jovialidade da pele.
O colágeno, ácido hialurônico e elastina produzidos naturalmente pelo corpo são responsáveis por manter a pele luminosa. No entanto, a partir dos 40 anos, essa produção diminui significativamente, levando ao investimento em bioestimuladores para preservar o colágeno existente. Aos 50 anos, é comum a aplicação de MD-CoDs, pontos estratégicos de ácido hialurônico para dar suporte à face.
Rinomodelação, toxina botulínica e outros procedimentos estéticos
Além disso, os fios de dermosustentação são utilizados para reposicionar a pele e estimular a produção de colágeno. Após os 50 anos, é recomendado investir em bioestimuladores de colágeno e em tratamentos com tecnologias avançadas, como ultraformer e lasers para o tratamento de manchas. Nessa fase, é comum o surgimento de manchas senis que podem envelhecer a aparência facial.
VEJA Mercado – sexta, 15 de marçoBrasil pode atingir um crescimento próximo de 3% em 2024, conforme análise de Felipe Salles, economista-chefe do C6 Bank. No vídeo VEJA Mercado desta sexta-feira, ele discute a baixa taxa de desemprego e o aquecimento do varejo e serviços como fatores que podem impulsionar a economia do país.
Fonte: @ Veja Abril
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