Ministério da Saúde coordena Sala Nacional de Arboviroses, monitorando vírus transmitidos, dor muscular, tontura, fotofobia, náuseas e dando orientações aos estados.
A febre do Oropouche é uma enfermidade provocada por um vírus transmitido principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses, também chamado de maruim ou mosquito-pólvora. Os sinais clínicos são semelhantes aos da dengue e da chikungunya. O quadro agudo da febre do Oropouche pode apresentar febre de início repentino, cefaleia, mialgia e artralgia.
Essa doença, causada pelo vírus Oropouche, é uma preocupação de saúde pública devido aos seus sintomas inespecíficos e à possibilidade de complicações. A febre do Oropouche pode ser subdiagnosticada devido à sua semelhança com outras doenças transmitidas por mosquitos. É essencial estar atento aos sintomas da febre, como febre persistente, dores no corpo e nas articulações, para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.
Febre do Oropouche: A Doença Causada por Vírus e seus Sintomas
A febre do Oropouche é uma doença viral transmitida principalmente por mosquitos do gênero Culicoides. Além da febre, outros sintomas como dor muscular, tontura, dor atrás dos olhos, fotofobia, náuseas e vômitos são comuns entre os pacientes afetados pelo vírus.
O Ministério da Saúde tem desempenhado um papel fundamental no monitoramento e controle da febre do Oropouche no Brasil. A Sala Nacional de Arboviroses coordena ações de vigilância, não apenas para a febre do Oropouche, mas também para outras doenças como dengue, chikungunya e Zika.
Recentemente, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica com orientações para os estados e municípios intensificarem a vigilância da transmissão do vírus. Casos mais graves da febre do Oropouche podem levar a complicações no sistema nervoso central, como a meningoencefalite, especialmente em pacientes com o sistema imunológico comprometido. Manifestações hemorrágicas também foram relatadas em alguns casos.
É importante ressaltar que parte dos pacientes pode apresentar recidiva da doença, com sintomas semelhantes ou apenas febre, cefaleia e mialgia após algumas semanas do início dos sintomas. A orientação é que, ao observar esses sintomas, a população busque atendimento médico.
Embora não haja um tratamento específico para a febre do Oropouche, medidas de prevenção são essenciais. Evitar áreas com presença de mosquitos vetores, usar roupas protetoras e telas em portas e janelas são algumas das recomendações para minimizar o risco de infecção.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, destaca o compromisso do Ministério da Saúde em coordenar a resposta à febre do Oropouche. A vigilância continua sendo prioridade, com ações permanentes e recomendações atualizadas para enfrentar a propagação do vírus.
Além disso, o Ministério da Saúde está trabalhando na elaboração do Plano de Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses para os próximos anos. Este plano abrange diversas áreas, como vigilância em saúde, manejo clínico, controle vetorial e comunicação com a sociedade.
Outras iniciativas incluem a ampliação da testagem para detecção da febre do Oropouche em todo o país, a contratação de testes adicionais para diagnóstico laboratorial da doença e a realização de webinários e visitas técnicas em diversos estados para apoiar a investigação epidemiológica.
A febre do Oropouche é uma preocupação crescente e o Ministério da Saúde está empenhado em enfrentar esse desafio, com a colaboração de especialistas, gestores e a sociedade civil. Juntos, podemos trabalhar para prevenir a propagação dessa doença e garantir a saúde e bem-estar da população.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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