Estudo da SBU analisou visão sobre desempenho sexual, tamanho do pênis e autoestima, em momento íntimo de terapia sexual e implante de prótese peniana.
Uma pesquisa conduzida pela Associação Brasileira de Urologia (ABU) revelou informações inéditas sobre a saúde sexual masculina. O levantamento apontou que 47% dos entrevistados enfrentaram disfunção erétil em algum momento da vida.
Além disso, o estudo destacou que 35% dos homens relataram dificuldades em ter ereção constante, evidenciando a importância de buscar ajuda profissional ao enfrentar falhas na hora H. A incapacidade de obter ou manter uma ereção pode impactar significativamente a qualidade de vida e o bem-estar emocional dos indivíduos, sendo fundamental buscar orientação especializada.
Disfunção Erétil: Dificuldades em ter ereção e falhas na hora H
O estudo, que incluiu 1 500 homens com mais de 40 anos, a maioria deles casados e representantes de todas as regiões do país, também explorou a satisfação dos homens com o tamanho de seus pênis, revelando que 63% estão satisfeitos e 26% parcialmente satisfeitos. Problemas no momento íntimo Os pesquisadores ressaltam a alta incidência da incapacidade de obter ou manter uma ereção. De fato, mais da metade dos participantes admitiu enfrentar episódios. Esse número foi mais elevado entre os homens de 55 a 59 anos (63% afirmaram que sim). ‘A falha ocasional é algo comum a todos os homens e é exclusivamente de natureza psicológica’, destaca Luiz Otávio Torres, presidente da SBU. ‘Isso difere da disfunção erétil, que ocorre quando o indivíduo não consegue ter ou manter uma ereção com frequência, prejudicando sua vida sexual’. O especialista salienta que as causas da disfunção erétil podem ser orgânicas ou psicológicas. As causas orgânicas estão associadas, por exemplo, à diabetes, hipertensão, sedentarismo, obesidade e efeitos colaterais de medicamentos. Já a principal causa psicológica é o temor de performance, que é o medo de não conseguir ter ou manter uma ereção. Outras questões podem incluir problemas no relacionamento, depressão, ansiedade, entre outros. ‘É importante ressaltar que hoje dispomos de diversas opções de tratamento, que vão desde terapia sexual até cirurgia de implante de prótese peniana, passando por medicamentos orais e injetáveis, entre outros’, explica Torres. Satisfação com o tamanho do pênis Outro aspecto abordado pelo estudo foi a satisfação dos homens com o tamanho de seus pênis. A maioria dos entrevistados (63%) afirmou estar satisfeita, enquanto 13% disseram que estão bem, mas desejariam aumentá-lo, e 9% afirmaram estar satisfeitos, mas gostariam de aumentar tanto em comprimento quanto em espessura. Apenas 3% declararam estar insatisfeitos, mas não considerariam fazer alterações. Esses dados são relevantes, pois refletem uma visão positiva entre a maioria dos homens, embora ainda haja uma parcela que lida com preocupações sobre esse aspecto, destacando a influência de padrões estéticos internalizados. Em geral, estudos indicam que um pênis de aproximadamente 13 cm ereto e 9 cm em repouso é considerado na média, embora tamanhos entre 10,5 cm e 17,5 cm em ereção também sejam vistos como normais entre os brasileiros. Transtorno dismórfico corporal ‘A maioria esmagadora dos homens possui um pênis de tamanho dentro da normalidade. O problema é que desejam ter um pênis maior, acreditando que assim poderão proporcionar mais prazer na relação’, destaca Torres. ‘O homem sente que tem um problema que, na verdade, não existe. E enxerga o aumento peniano como uma solução fantasiosa’. A SBU recomenda que procedimentos para alongamento peniano (como faloplastia) sejam realizados em situações específicas, como micropênis (menos de 7 centímetros ereto), pênis embutido, malformações e amputações.
Fonte: @ Veja Abril
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