CEO do Carrefour Brasil fala sobre crescimento do grupo, redução do endividamento e novos modelos de franquia, como o Carrefour Express.
Desde a aquisição do grupo Big, antigo Walmart no Brasil, o grupo Carrefour, que alcançou um faturamento de R$ 115 bilhões em 2023, tem se dedicado a explorar as sinergias e desenvolver estratégias para ampliar sua participação de mercado e obter ainda mais escala. Uma das abordagens adotadas é a implementação do modelo de combo, no qual são inauguradas duas lojas de marcas distintas, como Sam’s Club e Atacadão ou Sam’s Club e Carrefour, no mesmo terreno. Atualmente, já existem 10 unidades desse tipo de combo.
Com a consolidação dessa estratégia, o grupo Carrefour, uma renomada empresa do setor varejista, demonstra sua capacidade de inovação e adaptação às demandas do mercado brasileiro. A diversificação de marcas e a oferta de diferentes formatos de lojas evidenciam o compromisso da empresa em atender às necessidades dos consumidores de forma eficiente e abrangente, consolidando sua presença e fortalecendo sua posição como líder no segmento.
Grupo Carrefour Brasil: Expansão e Inovação
‘O Atacadão representa 70% do nosso faturamento. Temos 24% que vem do Carrefour, que é o varejista clássico, e o restante do Sam’s Club, que é novo para a gente’, menciona Stéphane Maquaire em uma entrevista recente. No Sam’s Club, um clube de sócios, o número de membros cresceu de 2,1 milhões para 3 milhões desde a aquisição. Há um vasto potencial de crescimento nesse modelo. Maquaire revela planos de inaugurar oito novas lojas do Sam’s Club, elevando o total para 60 unidades.
O executivo também compartilha um projeto piloto que visa fortalecer a rede Carrefour Express, voltada para mercados menores. Este projeto, baseado no modelo de franquia, tem o objetivo de impulsionar a expansão do grupo. O foco está em mercados pequenos, com áreas entre 100 e 200 metros quadrados. ‘Temos um primeiro franqueado e estamos realizando testes este ano para avaliar sua eficácia antes de expandir’, explica Maquaire. Até o final do ano, o grupo planeja investir R$ 2,5 bilhões, não apenas para abrir novas lojas, mas também para fortalecer sua presença digital.
‘Temos que atender os clientes omnichanel, que compram tanto em nossas lojas físicas quanto online’, destaca Maquaire. No primeiro trimestre, as vendas nos canais digitais registraram um crescimento superior a 50%. Em relação à dívida do grupo, que atualmente é de R$ 13,5 bilhões, Maquaire menciona esforços para reduzi-la, considerando a alavancagem de 2,24. Ele também aborda as oportunidades no mercado imobiliário, as iniciativas no Rio Grande do Sul e a preocupação com o desabastecimento de arroz e seu possível impacto na inflação.
Fonte: @ NEO FEED
Comentários sobre este artigo