Busca-se mais do que uma carteira assinada. Qualidade das lideranças, alinhamento de propósitos, condições de trabalho e cultura organizacional contam.
A economia é um sistema complexo que depende de várias variáveis para funcionar de forma eficaz. Uma dessas variáveis é a taxa de ocupação, que é uma métrica fundamental para entender a saúde e o dinamismo de uma economia. Uma alta taxa de ocupação geralmente está associada a um crescimento econômico positivo, dado que mais pessoas trabalhando significa maior produção de bens e serviços.
Além disso, uma taxa de ocupação alta também pode influenciar o desenvolvimento de um país, pois mais pessoas trabalhando significa mais renda disponível para consumo e investimento. Isso, por sua vez, pode impulsionar o mercado e estimular a inovação e a competitividade. Em uma economia saudável, a taxa de ocupação é um indicador importante para avaliar o desempenho do mercado de trabalho e fazer previsões sobre o futuro da economia. A chave para o sucesso é encontrar um equilíbrio entre a taxa de ocupação e a inflação.
A Economia e o Crescimento
A economia é um sistema complexo que depende de vários fatores para funcionar de forma eficaz. Quanto mais produção, maior a capacidade da economia de gerar valor agregado, o que impulsiona o crescimento econômico positivo. Isso, por sua vez, tem relação direta com o consumo das famílias, um dos principais motores do crescimento econômico. A taxa de desocupação no Brasil é um exemplo disso, com uma taxa de 6,6% em agosto desse ano, o que é o ponto mais baixo dos últimos dez anos.
A taxa de desocupação baixa tem papel fundamental no financiamento da previdência social, apesar de medir também o trabalho informal. Quando a taxa de ocupação é alta e os empregos são de qualidade, a população economicamente ativa tem mais acesso a fontes de renda estáveis e dignas. Isso ajuda a reduzir um dos nossos maiores problemas: a desigualdade social.
O Desafio da Satisfação no Trabalho
Mas mesmo com tantos predicados, por que as pessoas andam tão insatisfeitas com a sua vida profissional? A satisfação das pessoas em relação aos seus empregos no Brasil reflete uma realidade complexa, com níveis variados de contentamento, dependendo de fatores como setor de atuação, condições de trabalho, remuneração e alinhamento com as expectativas pessoais.
O estudo State of the Global Workplace, da Gallup, realizado anualmente, traz uma visão global sobre o engajamento profissional, satisfação e bem-estar dos trabalhadores ao redor do mundo, incluindo o Brasil. O relatório de 2023 revelou que apenas 23% dos trabalhadores em todo o mundo se consideram ‘engajados’ no trabalho. No Brasil, cerca de 77% dos trabalhadores estão ‘não engajados’ ou ‘ativamente desengajados’ em seus empregos.
Remuneração insuficiente, falta de reconhecimento, cultura organizacional tóxica, ambientes de trabalho com falta de transparência, cultura de hierarquia rígida e pouca abertura para inovação e diálogo também são citados como razões para o descontentamento. Além disso, o relatório destacou que 56% dos trabalhadores ‘ativamente desengajados’ relatam altos níveis de estresse no dia a dia, o que impacta diretamente na produtividade e bem-estar.
O Papel da Liderança e da Cultura Organizacional
A liderança e a cultura organizacional têm um papel fundamental na satisfação dos trabalhadores. No Brasil, muitos funcionários mencionam a falta de oportunidades de crescimento e de reconhecimento como fatores que contribuem para a insatisfação. A economia depende de uma força de trabalho motivada e engajada para crescer e se desenvolver. É importante que as empresas e os líderes entendam a importância de criar ambientes de trabalho que promovam a satisfação e o engajamento dos trabalhadores.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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