Comparamos novos ciclos de Selic em Focus e Termômetro. Taxas: básica, juros, 0,25, por corte. Reunições: julho, Copom. Expectativas: média, mercado, títulos, indicadores econômicos. Análise: Boletim, Termômetro, Valor, Investe, juros maiores. Corte: Ritmo, por corte, prefixados, desdobramentos.
Depois de o Banco Central desacelerar o ciclo de cortes da Selic, as previsões dos analistas voltaram a subir no Relatório Focus. E, mesmo assim, o panorama descrito por eles parece mais favorável para ativos de risco do que o imaginado por investidores. A expectativa em relação à trajetória da Selic continua sendo um ponto crucial para os mercados financeiros.
No entanto, a volatilidade dos mercados pode ser influenciada por outros fatores além da Selic, como a evolução dos juros e das taxas de câmbio. É importante estar atento a esses indicadores para tomar decisões estratégicas e se proteger de possíveis impactos negativos. A relação entre a Selic e as demais variáveis econômicas é complexa, mas compreendê-la pode ser fundamental para navegar com segurança no cenário financeiro atual.
Expectativas em Alta para a Selic e o Ciclo de Cortes
A mediana das projeções dos analistas para a taxa básica de juros ao término deste ano apresentou um aumento nesta segunda-feira (13), passando de 9,63% para 9,75%. Com isso, seguindo o novo ritmo de 0,25 por corte, a Selic poderia diminuir dos atuais 10,50% em mais três ocasiões.
Ritmo de Cortes e Projeções do Copom
O Termômetro do Copom do Valor Investe indica 55% de probabilidade de um novo corte de 0,25 ponto em junho e 45% de a Selic já ter atingido o limite de redução. Para a reunião de julho, a perspectiva de manutenção está em 65%. Assim, para a maioria dos agentes do mercado, é provável que ocorra apenas mais uma diminuição de 0,25 ponto.
Desdobramentos do Mercado e Escolhas de Investimento
Com esse panorama, o ciclo de cortes se encerraria em 10,25% ao ano, meio ponto acima dos 9,75% apontados na pesquisa Focus. Isso reflete em uma postura mais cautelosa por parte dos negociantes do mercado, em comparação com os economistas que projetam as decisões do BC.
Alguns investidores optam por títulos prefixados, visando garantir juros mais elevados no momento presente, considerando a tendência de queda no futuro. Por outro lado, há quem prefira investir na bolsa, levando em conta que o ciclo de cortes ainda não foi totalmente absorvido pelo mercado.
Em última análise, é crucial acompanhar de perto os desdobramentos do mercado e os indicadores econômicos. A partir dos dados de atividades e inflação, os investidores poderão obter pistas mais concretas sobre o cenário real e as possíveis direções das taxas de juros.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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