Cláudio Dutra Fontella visa recriar locais de votação perdidos para o atual calendário eleitoral, como prédios e cartórios, em situação de cidades.
A falta de urnas eletrônicas, em meio à crise, ‘não será um obstáculo’ nas eleições no Rio Grande do Sul, porém a condição de municípios que estão ‘sob um caos’ gera preocupação.
As autoridades garantem que o pleito será realizado de forma segura, mesmo diante dos desafios enfrentados. A participação dos cidadãos no sufrágio é fundamental para a democracia.
Preocupações com as Eleições após Perda de Urnas
A avaliação recente do chefe da Procuradoria Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, Cláudio Dutra Fontella, destaca a situação crítica enfrentada pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado. Em um relatório enviado ao Tribunal Superior Eleitoral, o TRE-RS mencionou a perda total de bens e materiais em prédios de cartórios eleitorais de diversas cidades, incluindo São Sebastião do Caí, São Jerônimo, São Leopoldo e Arroio do Meio.
A condição das seções eleitorais, locais tradicionais de votação, também é motivo de preocupação. A necessidade de encontrar alternativas para esses locais, devido à destruição causada, levanta desafios logísticos significativos para garantir a realização do pleito eleitoral.
Apesar das adversidades, a perspectiva é de que as eleições ocorram conforme o calendário estabelecido. O TRE está em busca de novos espaços para os cartórios e avaliando maneiras de proporcionar estruturas semelhantes para os locais de votação afetados. O procurador Fontella ressalta a importância de seguir adiante, mesmo diante do imprevisível.
Em meio às discussões sobre a viabilidade das eleições, a disponibilidade de urnas para a votação parece estar garantida, graças à colaboração do Distrito Federal. No entanto, as cidades devastadas enfrentam desafios únicos, com a reconstrução sendo a prioridade imediata.
Quanto à possibilidade de adiamento das eleições no Rio Grande do Sul, Fontella destaca as limitações constitucionais que impedem tal medida, ressaltando a necessidade de manter a simultaneidade do pleito em todo o país. Apesar das dificuldades logísticas, o tribunal está empenhado em encontrar soluções para permitir a realização da votação nas áreas afetadas.
Diante da incerteza, resta aguardar as orientações do TSE em relação aos pontos levantados no relatório. A reconstrução das cidades atingidas é prioridade, mas a realização das eleições é vista como um objetivo a ser alcançado, independentemente dos desafios enfrentados.
Fonte: @ CNN Brasil
Comentários sobre este artigo