Palestrou recentemente no Rio de Janeiro, no evento Invest in Dignity, do Future Investment Initiative (FII) Institute, sobre sistemas de pagamento como Pix, acesso e mercado de crédito.
O CEO do Nubank, David Vélez, compartilhou sua visão de que daqui a 5 anos, a maioria dos países terá adotado sistemas de Pix em suas operações financeiras. Essa expansão promete abrir novas oportunidades para os bancos digitais, uma vez que a utilização de aplicativos bancários, como é o caso do Pix no Brasil, será fundamental nesse cenário.
A popularização dos pagamentos instantâneos está cada vez mais próxima da realidade global, conforme destacado por David Vélez. A integração desses sistemas, como o Pix, tende a revolucionar a forma como as transações financeiras são realizadas, proporcionando uma experiência mais ágil e segura para os usuários. A era do pagamento instantâneo está prestes a transformar o setor bancário em escala mundial.
Expansão global do Pix e o futuro dos sistemas de pagamento
‘A maior revolução é que, daqui a 5 anos, veremos sistemas como o Pix em praticamente todos os países do mundo. Estaremos aumentando o mercado endereçável em 2 bilhões de pessoas. Imagine o mercado de crédito que estará disponível. Estamos vendo um enorme potencial em termos de acesso a crédito. São mais empresas a serem criadas, mais consumo, mais investimentos’, disse.
Ele falou há pouco no Rio de Janeiro, durante o ‘Invest in Dignity’, evento do Future Investment Initiative (FII) Institute, organização sem fins lucrativos apoiada pelo Fundo Soberano da Arábia Saudita (FIP) e 30 empresas globais. ‘Quando não tem mais pagamento instantâneo, e sim digital, você acaba criando uma entrada (para bancarização) e pode começar a oferecer mais crédito.
Por exemplo, a penetração de cartão de crédito no México é de 12%; na Indonésia, de 4%; nas Filipinas, de 3%. Quando analisamos os mercados emergentes, eles não têm mercado de crédito. O crédito não existe. Na verdade existe, mas com tubarões de empréstimos, em que as pessoas pagam 10% de juros a amigos e familiares’, continuou Vélez.
O executivo elogiou o movimento recente do mercado brasileiro puxado por Pix e disse que o Brasil tinha a condição ‘perfeita’ para a entrada do Nubank: questão demográfica, ou seja, uma população grande, além de ser a capital das mídias sociais no mundo, ter bom potencial de uso de tecnologia e um mercado com cinco grandes bancos, que dominavam 85% do mercado, mas com grande parte da população fora do sistema bancário.
‘O Brasil tinha a ‘tempestade perfeita’ em termos de pegar essa tese global (de digitalização bancária) e acelerá-la’, concluiu. Com informações de Estadão Conteúdo (Gabriel Vasconcelos).
Fonte: @ Mercado e Consumo
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