Luciana e Ed Wilson denunciaram atrasos salariais, falta de comida e exploração na casa da cantora. Irregularidades trabalhistas foram relatadas.
Dois ex-colaboradores de Gal Costa moveram duas ações trabalhistas, totalizando mais de R$ 1 milhão, contra o espólio da cantora e sua ex-parceira, Wilma Petrillo, alegando maus-tratos durante o período em que trabalharam juntos.
Os processos revelam situações de abuso e desrespeito no ambiente de trabalho, evidenciando a importância de combater qualquer forma de violência laboral. É fundamental garantir que os direitos trabalhistas sejam respeitados, coibindo assim atos de maus-tratos e promovendo um ambiente saudável e justo para todos os profissionais.
Denúncias de maus-tratos e irregularidades
Em uma entrevista recente ao programa ‘Domingo Espetacular’, exibido pela Record, Luciana de Souza Santos e Ed Wilson trouxeram à tona relatos preocupantes sobre maus-tratos e desrespeito no ambiente de trabalho. As denúncias envolvem situações de abuso e violência, além de irregularidades trabalhistas que ocorreram durante o período em que prestaram serviços na residência da artista.
Experiência de exploração e escravidão
Luciana, que atuou como empregada doméstica na casa da artista por 5 anos, descreveu sua rotina como uma experiência de ‘exploração’ e ‘escravidão’. Ela mencionou tarefas como limpar, lavar, passar roupas, passear com os cachorros e cuidar do filho da cantora, Gabriel Costa. Além disso, relatou a falta de férias e os frequentes atrasos de pagamentos, que geravam desconforto e incertezas em relação ao seu sustento.
Descumprimento do acordo inicial
Segundo Luciana, o acordo inicial previa o registro na carteira de trabalho com um valor simbólico de R$ 2 mil, enquanto o restante seria pago por fora. No entanto, a empregada revelou que a artista solicitou sua carteira e não cumpriu com a parte combinada, deixando-a sem os direitos trabalhistas acordados previamente. Os atrasos nos pagamentos e a falta de transparência nas relações trabalhistas foram pontos recorrentes ao longo do período de serviço.
Restrições alimentares e humilhações
Luciana também compartilhou detalhes sobre as restrições alimentares impostas pela família, que a impediam de se alimentar adequadamente, mesmo estando em horário de trabalho. Ela mencionou situações em que não podia comer determinados alimentos destinados exclusivamente aos familiares, o que a deixava em situações constrangedoras e humilhantes. A falta de alimentação adequada e as repreensões por se servir de comida eram constantes, gerando desconforto e desgaste emocional.
Relação conturbada e falta de reconhecimento
Além das questões trabalhistas, Luciana destacou a relação conturbada entre Gal Costa e Wilma Petrillo, apontando a ausência de afeto e o predomínio de conflitos. A falta de reconhecimento pelo trabalho árduo realizado, somada às condições precárias de trabalho, contribuíram para um ambiente hostil e desgastante para a empregada doméstica. A falta de apoio e respeito por parte da equipe da artista evidenciou a falta de consideração pelos profissionais envolvidos no dia a dia da residência.
Fonte: @ Hugo Gloss
Comentários sobre este artigo