Cientistas estudam formação planetária com base em simulações computacionais e teorias sobre objetos celestes em sistemas diversos.
Há milênios, o cosmos era composto principalmente por vastas quantidades de gás e poeira cósmica, até que os primeiros planetas começaram a se formar. Ao longo do tempo, inúmeros sistemas em diferentes galáxias surgiram, como o Sistema Solar, que harmonizou a imponência do Sol com outros oito planetas principais, incluindo Marte. Mas qual foi o processo por trás desse fenômeno?
Os astros desempenharam um papel crucial na formação e evolução dos planetas, influenciando suas órbitas e características únicas. A interação entre esses corpos celestes moldou a diversidade e complexidade do universo, revelando a incrível diversidade de mundos que orbitam ao redor das estrelas. A jornada dos planetas é um testemunho da vastidão e mistério do espaço cósmico.
Como ocorre a formação dos planetas?
Até o momento, os cientistas não possuem uma compreensão completa de todos os passos da formação planetária, mas existem algumas hipóteses que são amplamente aceitas pela comunidade científica. É importante destacar que, embora não sejam totalmente confirmadas, as principais teorias são baseadas em estudos, observações astronômicas, simulações computacionais e outros métodos utilizados pela ciência.
Descobertas intrigantes sobre os planetas e astros
Estruturas em forma de letras X e C detectadas na atmosfera têm intrigado os cientistas. Além disso, estudos indicam que Mercúrio pode ter uma camada de diamantes com até 18 km de espessura. A Nasa revela que astronautas da Starliner podem voltar à Terra com SpaceX somente em 2025.
Modelo de acreção na formação planetária
De acordo com a Nasa, a hipótese mais pesquisada e discutida é o modelo de acreção, que provavelmente possibilitou que a poeira estelar se transformasse em planetas. Durante a fase conhecida como disco protoplanetário, uma estrela jovem emite ventos estelares que podem afetar o disco ao seu redor. A formação ocorre principalmente pela colisão e aglomeração de partículas de poeira e gás no disco, formando objetos cada vez maiores.
Processo de formação planetária baseado em planetesimais
Durante o processo, o aglomerado de poeira se transforma em pequenos fragmentos sólidos, e a colisão de partículas ajuda o objeto a continuar a crescer. Além de carbono, ferro e outros elementos, essas rochas podem conter gases em sua superfície. Os cientistas as chamam de planetesimais: os blocos de construção dos planetas, sejam eles de rocha ou de gelo, e que possuem aproximadamente entre 0,1 e 100 quilômetros de diâmetro.
Formação de sistemas planetários e objetos celestes
A suposição mais aceita atualmente é que, após bilhões de anos, esses planetesimais se acumularam e formaram os oito planetas principais do Sistema Solar, além de Plutão, que foi reclassificado como planeta anão em 2006 pela União Astronômica Internacional (IAU), e todos os outros corpos celestes do tipo no cosmos. Os astrônomos afirmam que os planetas e exoplanetas podem ter se formado a partir de grãos de poeira tão pequenos quanto um fio de cabelo.
Fonte: © CNN Brasil
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