Contágio pelo papilomavírus pode ser assintomático. Vacinação do SUS previne infecções e transmissão de mãe para filho através de verrugas.
O HPV é amplamente reconhecido como a principal causa do câncer de colo de útero, além de estar associado a outros cinco tipos de cânceres diferentes. Muitas vezes, a infecção pelo papilomavírus humano não exibe sinais ou sintomas, o que pode levar à transmissão silenciosa do vírus sem que a pessoa saiba que está infectada. Por isso, a conscientização e a prevenção são fundamentais para evitar complicações decorrentes desta infecção.
A prevenção da transmissão do HPV inclui a vacinação e a realização periódica de exames preventivos, como o exame de Papanicolau. É essencial entender que o papilomavírus humano é um agente infeccioso comum, e cuidados regulares são essenciais para a saúde ginecológica. Manter-se informado e seguir as orientações médicas são passos importantes para a prevenção e controle do HPV.
Importância da Prevenção do HPV
Em alguns casos, o HPV pode permanecer latente por longos períodos, de meses a anos, sem manifestar sinais visíveis ou apresentar manifestações subclínicas, ou seja, detectáveis apenas por exames específicos. O papilomavírus humano é um agente infeccioso transmitido principalmente por via sexual. O contágio ocorre pelo contato direto com a pele ou mucosa infectada, incluindo o contato oral-genital, genital-genital ou manual-genital. Além disso, há a possibilidade de transmissão da mãe para o bebê durante o parto.
Manifestações Clínicas e Subclínicas do Papilomavírus Humano
Após o contágio, as primeiras manifestações da infecção pelo papilomavírus surgem geralmente entre dois e oito meses. No entanto, esses sintomas podem levar até 20 anos para se manifestarem. É mais comum encontrá-los em gestantes e em indivíduos com baixa imunidade. A diminuição da resistência do organismo pode contribuir para a multiplicação do HPV, causando o surgimento de lesões cutâneas.
As lesões clínicas do HPV se apresentam tipicamente como verrugas na região genital e anal, conhecidas como condilomas acuminados. Popularmente, são chamadas de crista de galo, figueira ou cavalo de crista. Podem ser únicas ou múltiplas, de tamanhos variados, achatadas ou elevadas, podendo causar coceira. Na maioria dos casos, essas lesões são provocadas por tipos não cancerígenos do HPV.
Prevenção e Vacinação Contra o HPV
Já as lesões subclínicas do HPV são assintomáticas e podem ser encontradas nos mesmos locais das lesões clínicas, afetando áreas genitais e extragenitais, como olhos e mucosas nasal, oral e laríngea. Em casos raros, crianças infectadas durante o parto podem desenvolver lesões verrucosas nas cordas vocais e laringe.
Para prevenir o contágio pelo papilomavírus humano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de sexo seguro, educação para jovens e o uso de preservativos. No entanto, a forma mais eficaz de prevenção, indicada pela OMS, é a vacinação contra o HPV em pessoas de 9 a 14 anos, preferencialmente antes do início da atividade sexual. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina HPV quadrivalente desde 2014, e em 2024 atualizou o esquema para a dose única contra o papilomavírus humano, intensificando a proteção contra o câncer de colo de útero e outras complicações associadas ao vírus. Adolescentes entre 9 e 14 anos, vítimas de abuso sexual, e pessoas com HIV, transplantadas ou oncológicas entre 9 e 45 anos podem se vacinar gratuitamente pelo SUS.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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