Famílias de adolescentes mortos a tiros exigem medidas de segurança no Colégio Estadual e projetos sociais de proteção de crianças, além de reformas na Casa de Custódia.
As famílias dos dois adolescentes que perderam a vida em um trágico episódio de violência no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no norte do Paraná, em 2023, estão buscando uma indenização de R$ 1,9 milhão ao governo do estado. Karoline Verri Alves, de 17 anos, e Luan Augusto, de 16 anos, eram namorados e tiveram suas vidas ceifadas por um ex-aluno de 21 anos, que invadiu o colégio atirando.
A família dos jovens alega que o Estado, por meio da escola, falhou em garantir a segurança dos alunos, o que resultou na morte dos jovens. Eles esperam que a indenização sirva como um alerta para o governo, incentivando a implementação de medidas de segurança mais eficazes em escolas públicas. Além disso, a família busca uma compensação justa pelo sofrimento e pela perda irreparável que sofreram. A justiça deve ser feita e a memória dos jovens deve ser respeitada. Dilson Antonio Alves, pai de Karoline, afirmou que espera que a indenização sirva como um lembrete constante para o governo, incentivando a implementação de medidas de segurança mais eficazes em escolas públicas.
Busca por Justiça e Indenização
A família das vítimas do ataque à escola estadual em Londrina, no Paraná, busca justiça e uma indenização justa pelo sofrimento causado. ‘É importante que o governo olhe para esse processo como um alerta para evitar que tragédias semelhantes aconteçam novamente’, afirmou Alves, pai de uma das vítimas. Ele enfatizou que é fundamental que o governo tome medidas necessárias para garantir a segurança dos estudantes.
A família também pretende investir o valor da indenização em projetos sociais voltados para a proteção de crianças e adolescentes, em memória dos filhos. ‘Se um dia recebermos essa compensação, vamos retornar a projetos sociais, em relação aos jovens, aos adolescentes, as crianças. Esse é um olhar nosso, como os pais da Karol, e também os pais do Luan têm esse sentimento em relação a projetos de proteção aos menores e crianças’, prosseguiu Alves.
Investigação e Consequências
A investigação do caso revelou que o autor do crime havia sido preso em flagrante e, posteriormente, foi encontrado morto em sua cela na Casa de Custódia de Londrina. Quatro homens foram indiciados durante as investigações: dois por homicídio qualificado e os outros por comércio ilegal de armas de fogo.
A Polícia Civil concluiu que um homem de 18 anos preso em Gravatá, no interior de Pernambuco, foi o incentivador da ação. Ele foi indiciado por homicídio doloso. ‘Mensagens encontradas no celular do autor do crime mostram que o jovem de Gravatá o incentivou a cometer o crime’, informou o delegado-chefe da Subdivisão da Polícia Civil em Londrina, Fernando Ribeiro.
Outro homem, de 21 anos, ajudou a organizar o ataque na escola. Ele já havia sido denunciado em 2022 por tentativa de homicídio, segundo o Ministério Público do Paraná. A família das vítimas busca uma recompensa justa e uma indenização que reflita o sofrimento causado pelo crime.
Proteção de Crianças e Adolescentes
A família das vítimas enfatiza a importância de medidas de segurança eficazes em escolas e projetos sociais voltados para a proteção de crianças e adolescentes. ‘É fundamental que o governo tome medidas necessárias para garantir a segurança dos estudantes e proteger os mais vulneráveis’, afirmou Alves.
A busca por justiça e indenização é um processo longo e difícil, mas a família das vítimas está determinada a lutar por seus direitos e garantir que a memória dos filhos seja honrada. A indenização será um ressarcimento pelo sofrimento causado e um passo importante para a justiça ser feita.
Fonte: © Direto News
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