Na Justiça dos EUA, Leadenhall acusa Josh Wander e socios de fraude, afirmando que a empresa é marionete da A-CAP, devedora de R$ 10,1 bilhões. Lida com linha de crédito, contrato, obrigação de pagamento, direito de executar, empréstimos, garantias, investigação, e-mail anônimo.
Na sexta-feira passada, o grupo inglês Leadenhall Capital Partners iniciou uma ação judicial nos Estados Unidos contra a empresa 777, responsável pelo time de futebol do Vasco. O ge confirmou a informação, divulgada primeiramente pela Bloomberg, sobre as acusações de fraude feitas contra Josh Wander e seus parceiros.
No segundo parágrafo, a subsidiária SuttonPark da 777 também está sob investigação, relacionada às atividades comerciais da empresa. A situação legal em questão levanta diversas questões sobre a transparência e a conduta dos envolvidos na gestão do Vasco, um clube com grande tradição no cenário esportivo.
Investigação da Leadenhall: Descobertas e Implicações da Fraude
A Leadenhall acionou a Justiça acusando a 777 de ter utilizado ativos no valor de US$ 350 milhões como garantia de empréstimos, sendo esses ativos de propriedade duvidosa ou já oferecidos como garantia anteriormente. A empresa inglesa alega que a 777 cometeu fraudes contábeis e possíveis esquemas de pirâmide, colocando em risco sua estabilidade financeira.
De acordo com o documento judicial em Nova York, a Leadenhall destaca que a 777 violou o acordo entre as partes, levantando dúvidas sobre a capacidade de recuperação dos milhões de dólares de prejuízo causados por supostas práticas duvidosas. A Leadenhall ressaltou as violações do acordo por parte da 777, deixando em questão a credibilidade da empresa no mercado.
Acusações Cruzadas Entre A-CAP e Leadenhall
A A-CAP, subsidiária da 777, negou ao ‘Financial Times’ controle sobre a 777 e rejeitou as acusações da Leadenhall como infundadas e desesperadas. A A-CAP afirmou que as alegações da Leadenhall buscam prejudicar os segurados da A-CAP, em uma tentativa de obter pagamentos. Enquanto isso, a Leadenhall insiste nas acusações de fraude e má conduta por parte da 777.
O documento destaca a complexa relação entre as empresas envolvidas, apontando possíveis conflitos de interesse e falta de transparência nas operações. A batalha judicial entre as partes promete revelar mais detalhes sobre as operações financeiras da 777 e suas ramificações com outras empresas.
Denúncia Anônima e Desdobramentos Legais
A investigação teve início após uma denúncia anônima recebida por e-mail, alertando sobre a falta de veracidade dos ativos dados como garantia pela SuttonPark, subsidiária da 777. A Leadenhall levou mais de um ano e meio para tomar medidas legais contra Josh Wander e sua companhia, evidenciando a complexidade do caso e a necessidade de uma investigação minuciosa.
A obrigação de pagamento total ao final do prazo estabelecido no contrato entre as partes levanta questões sobre a sustentabilidade financeira da 777 e sua capacidade de cumprir com os compromissos assumidos. A situação das garantias oferecidas e a veracidade dos ativos em questão estão sob escrutínio, alimentando o embate judicial em curso.
Os desdobramentos futuros dessa disputa legal prometem trazer à tona mais detalhes sobre as práticas comerciais da 777, suas relações com outras empresas e o impacto dessa polêmica no mercado financeiro. A transparência e a responsabilidade financeira das partes envolvidas estão em xeque, enquanto a batalha nos tribunais se intensifica.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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