FI-Infra oferecem retorno favorável, risco de crédito acumulado em 12 meses, superando FIAGROS, CDI e IMA-B em dividend yield e risco-retorno.
Após quatro anos desde a estreia, os fundos de infraestrutura (FI-Infra) têm demonstrado sua relevância para os investidores.
Esses fundos especializados em ativos de infraestrutura têm se destacado no mercado financeiro, oferecendo oportunidades únicas de investimento em papéis de alta qualidade.
Os Fundos de Infraestrutura e seu Destaque no Mercado Financeiro
No período acumulado em 12 meses, os fundos de infraestrutura têm se destacado, superando várias outras classes de ativos, como os FI-Infra, papéis de infraestrutura, e fundos imobiliários. Além disso, apresentam retornos favoráveis em comparação com o CDI e o IMA-B, índices de referência em aplicações de renda fixa atreladas à taxa de juros e à inflação.
A Performance dos FI-Infra e sua Rentabilidade
Em maio até o dia 20, os FI-Infra registram um retorno de 0,5%, demonstrando-se como uma opção atraente para investidores, acima dos fundos imobiliários e fiagros. No entanto, ainda abaixo do CDI e do IMA-B. Fernando Siqueira, chefe de pesquisa da Guide Investimentos, destaca que a taxa média das carteiras dos fundos de infraestrutura varia entre IPCA + 6,7% e IPCA + 9,4%.
O Risco e Retorno dos Fundos de Infraestrutura
A rentabilidade oferecida pelos papéis de infraestrutura que compõem esses fundos é de IPCA + 7,8%, evidenciando um retorno atrativo em relação ao papel do Tesouro Direto. O risco de crédito associado aos fundos de infraestrutura é um dos fatores que contribuem para seu maior retorno, tornando-os uma opção de investimento com um risco-retorno favorável.
Os Benefícios dos FI-Infra e sua Tributação Favorável
Os FI-Infra, lançados em 2020 para financiar o desenvolvimento do país, investem em papéis de infraestrutura, garantindo isenção de imposto de renda nos dividendos e ganho de capital. Com uma média de retorno em dividendos de 13% ao ano, esses fundos oferecem uma oportunidade atrativa para os investidores, que também se beneficiam da negociação das cotas na B3, semelhante aos fundos imobiliários.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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