A entidade decidiu aguardar o resultado da reunião com Magda sobre pautas estruturais e direitos abolidos, documentados e enviados.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) decidiu adiar a manifestação pública em que cobraria as principais demandas da categoria petroleira, optando por aguardar uma reunião com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard. A decisão foi tomada visando um diálogo direto com a gestão da Petrobras (PETR4) para buscar soluções conjuntas para as questões pendentes.
A categoria petroleira, representada pela FUP, demonstra sua disposição para o diálogo e a busca por entendimento com a diretoria da Petrobras. A expectativa é que a reunião com Magda Chambriard traga avanços significativos para as demandas dos trabalhadores, fortalecendo a relação entre a empresa e seus colaboradores.
Reunião com Magda e Manifestação Pública da FUP na Petrobras
A entidade sindical havia planejado uma manifestação em frente à sede da Petrobras no Rio de Janeiro (Edisen) para esta quarta-feira, 29, mas optou por aguardar o desfecho da reunião agendada com Magda, marcada para 11 de junho. Os petroleiros, em assembleias realizadas na semana passada, deliberaram pelo estado de greve e paralisações como forma de pressionar os gestores da Petrobras, que têm dificultado a abordagem das pautas estruturais da categoria, a qual teve seus direitos abolidos durante os governos Temer e Bolsonaro.
Em um comunicado enviado à presidente da Petrobras na terça-feira, a FUP ressaltou os temas prioritários, tanto em relação à recuperação de direitos quanto à reconstrução da estatal como uma empresa pública e integrada. A resolução dos déficits estruturais do fundo de previdência e do plano de saúde, cujos ônus estão sendo repassados aos trabalhadores, é o principal ponto da pauta corporativa mencionado no documento, juntamente com a anistia das sanções e demissões políticas de petroleiros e líderes sindicais perseguidos nos últimos governos.
A FUP salientou a urgência de a empresa assumir um papel relevante na indústria nacional e liderar a reconstrução do Brasil e a transição energética justa. Reconhecendo os desafios significativos dessa batalha, a entidade apontou que os interesses do capital financeiro de curto prazo têm influenciado as decisões da Petrobras. Sob as gestões de Temer e Bolsonaro, a companhia priorizou a remuneração do capital financeiro, desfazendo-se de ativos para remunerar generosamente os grandes fundos de investimento nacionais e estrangeiros, conforme destacado no documento assinado pelo coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.
Fonte: @ Info Money
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