Ednaldo Rodrigues detalha ideia de 20 clubes nas Séries A1 e A2, revela negociação de jogos da seleção com Espanha e França e destaca alta performance no campeonato nacional e Copa do Mundo feminina.
O futebol feminino no Brasil está prestes a ganhar um novo impulso com a confirmação da Copa do Mundo feminina de 2027 no país. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) busca aproveitar esse estímulo para desenvolver ainda mais o futebol feminino, fortalecendo as bases do esporte no Brasil.
Para isso, a CBF está planejando algumas mudanças importantes para o campeonato nacional em 2025, com o objetivo de elevar o nível do futebol feminina no país. A ideia é fortalecer as Séries A1 e A2, criando um campeonato feminino mais competitivo e atraente. Com isso, o futebol feminino brasileiro estará mais preparado para enfrentar os desafios internacionais, como a Copa do Mundo de 2027.
O Futebol Feminino em Expansão
O presidente Ednaldo Rodrigues garante que a sugestão de mudanças no formato do campeonato feminino será discutida com os times para que eles também opinem sobre as alterações. Com o novo desenho proposto, a primeira e segunda divisão teriam 20 clubes cada, em vez de 16, com o objetivo de aumentar a competitividade nos torneios. ‘Tudo está acontecendo de forma gradativa, e a CBF está observando com atenção o movimento do futebol feminino para seu crescimento’, afirma Ednaldo Rodrigues.
A ideia é fortalecer a competição para que os times possam jogar em alta performance, e não apenas abrigar times que caíram de divisão. ‘Acho que é muito agressivo caírem quatro clubes de 16. Eu gosto muito de isonomia, e se temos competições que são 20 clubes para cair quatro, essa proporcionalidade não estava existindo nos campeonatos’, explica Ednaldo Rodrigues.
Um Novo Modelo para o Futebol Feminino
A CBF está estudando um novo modelo para o futebol feminino, com a criação de um torneio seletivo no começo do ano para preencher as vagas adicionais criadas em cada divisão. Além disso, a Supercopa do Brasil segue no calendário, com a classificação oriunda dos estaduais. A CBF também irá aumentar a premiação às equipes e as cotas de participação.
Para o dirigente, isso não é visto como um sacrifício, mas sim como um investimento no futebol feminino. ‘A CBF pretende fazer uma alteração para melhor, com 20 clubes na Série A e 20 clubes na Série B’, afirma Ednaldo Rodrigues. O diretor de competições está estudando o calendário recentemente disponibilizado pela Conmebol e discutirá o assunto com as equipes do futebol feminino.
Estimulando o Futebol Feminino nas Federações
A CBF também quer estimular mais as federações em prol do futebol feminino. A entidade quer que as 10 primeiras federações do ranking tenham, além de campeonatos estaduais com séries A e B, ao menos mais um campeonato sub-15 ou sub-17. ‘Primeiro, temos tentado mostrar a obrigação do gestor de fazer a inclusão do futebol feminino’, afirma Ednaldo Rodrigues. ‘Isso não é só culpa das federações, em momentos ficou evidente que alguns clubes tinham o futebol feminino como sacrifício. Tem que ter orgulho de ter equipe feminina’.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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