Evento histórico para diplomacia brasileira chega ao ápice na Conferência das Nações sobre Mudanças Climáticas, com a União Europeia e a União Africana, após a Cúpula do Rio.
Em novembro de 2022, após a vitória nas urnas e a 50 dias da posse ao 3º mandato, o presidente Lula embarcou para o Egito para participar da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 27), um evento que precedeu sua participação na cúpula do G20, onde reafirmou o compromisso do Brasil em liderar a luta contra as mudanças climáticas.
Na cúpula do G20, Lula teve a oportunidade de se reunir com líderes mundiais e discutir questões globais, como a crise econômica e a segurança energética. Durante o encontro, ele enfatizou a importância da cooperação internacional para enfrentar os desafios globais e reafirmou o compromisso do Brasil em trabalhar em prol de um mundo mais justo e sustentável. A participação do Brasil na cúpula do G20 foi um marco importante para a política externa do país. Além disso, a reunião também foi uma oportunidade para Lula se reunir com líderes de outros países e discutir questões bilaterais, como o comércio e a cooperação econômica. A presença do Brasil na cúpula do G20 foi um sinal claro de que o país está pronto para assumir um papel mais proativo na geopolítica global.
O Brasil no Centro das Atenções do G20
O presidente Lula está prestes a presidir a cúpula de chefes de Estado e de Governo do G20, no Rio de Janeiro, um evento que marca o ápice da presidência temporária do Brasil no grupo. O encontro, que reunirá 19 países, além da União Europeia e União Africana, ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro. A declaração conjunta das nações será o resultado final da reunião, que também marcará a passagem do posto de presidente do G20 para a África do Sul.
O evento é visto como uma oportunidade para o Brasil se posicionar no cenário internacional, especialmente após a COP 30 em Belém no próximo ano. No entanto, a recente vitória de Donald Trump à presidência dos EUA pode ter um impacto negativo na eficácia do G20, devido à sua resistência a mobilizações globais e defesa de causas ambientais.
O G20 e a Agenda Internacional
Independente do ‘efeito Trump’, o G20 dominará a agenda internacional nos próximos dias, especialmente com a visita do presidente da China, Xi Jinping, a Brasília, na quarta-feira 20. Lula e o mandatário chinês deverão firmar acordos comerciais, o que pode ser um resultado positivo para o Brasil.
A Cúpula do Rio também abordará temas importantes, como o combate à fome, pobreza, desigualdade, desenvolvimento econômico, meio ambiente, reforma da governança global e conflitos geopolíticos. O Brasil já obteve consenso e adesões à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e boa receptividade à vinculação entre o comércio e desenvolvimento sustentável.
Desafios Internos e Externos
No entanto, o Brasil enfrenta desafios internos e externos. A Câmara rejeitou a criação do Imposto sobre Grandes Fortunas, que visava reduzir desigualdades e bancar o aumento da faixa de isenção do IR. O Congresso não chancelou a ideia num momento em que cortar despesas tornou-se imperativo.
O aguardado conjunto de medidas de corte de gastos deve ser anunciado após o G20. O ministro Fernando Haddad deu uma palinha sobre o corte, que será de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos, e todas as rubricas do Orçamento estarão subordinadas, ‘à medida do possível’, a crescimento real de 2,5%.
Fonte: @ NEO FEED
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